De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes, o número de agências que aderiu à greve no segundo dia de paralisação aumentou e 467 estabelecimentos do Estado fecharam as portas. No primeiro dia de greve, anteontem, 367 agências aderiram ao movimento. Em Salvador, 127 das 250 agências fecharam as portas ontem; anteontem foram 109. Das 800 agências do Estado, 650 estão cadastradas no Sindicato dos Bancários da Bahia. As demais estão cadastradas nos sindicatos regionais.
Hoje às 18 horas será realizada nova assembleia, mas não há novas propostas por parte da Febraban. Enquanto isto, a greve segue por tempo indeterminado”, reitera Fagundes. Ele reconhece que a greve "de certa forma afeta a vida dos correntistas, mas não como a 15 ou 20 anos atrás", afirma.
Correios -
Em greve há 16 dias e sem perspectiva de encerrar o movimento, o próximo passo é “fazer uma campanha conjunta, a nível nacional, com os bancários. Vamos participar da assembleia deles amanhã (hoje) e sentar para definir a mobilização entre as duas categorias na sexta”, adianta.
A direção dos Correios ofereceu 6,87% de reajuste salarial - o que representa um aumento de 13% para 60% dos trabalhadores e abono de R$ 800. A categoria negou a proposta feita anteontem e pediu aumento salarial de R$ 400, piso de R$ 1.635 e reposição da inflação de 7,16%. De acordo com a estatal, 35% das encomendas estão sendo entregues com atraso.
Mais uma rodada de negociações entre os Correios e os funcionários grevistas terminou sem acordo, na tarde de ontem. A paralisação, continuará e não há previsão de novas negociações entre as partes. A reunião foi intermediada por Ricardo Brito Pereira, procurador do Trabalho e coordenador da Conalis (Coordenadoria Nacional de Liberdade Sindical) -órgão interno do Ministério Público.
A TARDE
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