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sábado, 3 de setembro de 2011

Bahia corre para fechar com Joel Santana; Renato é segunda opção

Salário oferecido seria superior ao que foi pago a Joel nos últimos dois times que dirigiu

A maré tricolor está turbulenta, mas a correnteza segue firme. René Simões já é passado e a diretoria do clube trabalha pra anunciar o novo comandante antes da partida de amanhã, às 16h, contra o Flamengo, no Engenhão.

Um antigo sonho está perto de se tornar realidade. O ‘papai’ Joel Santana é unanimidade entre os dirigentes e uma proposta oficial foi feita. “Estamos trabalhando bastante e espero anunciar o mais rápido possível”, revelou o presidente Marcelo Guimarães Filho.

Segundo fontes internas do clube, o salário oferecido seria superior ao que foi pago a Joel nos últimos dois times que dirigiu: Botafogo e Cruzeiro. A grana ultrapassa R$ 300 mil.

O único empecilho seria o desgaste do treinador na temporada 2011. Apenas seis meses foram suficientes para o comandante pedir pra sair do Botafogo e ser demitido do Cruzeiro. Mesmo com todo esse clima, Joel enxerga a proposta com bons olhos. Em entrevista ao portal iBahia.com, ele falou sobre o assunto.

“O Bahia sempre foi uma boa. É uma paixão antiga, um clube que gosto muito. É sempre um prazer treinar o Bahia”, disse. Depois, completou. “Olha, o Bahia é um clube que atendo em qualquer momento da minha vida. Fechar, eu fecho em qualquer hora”. O técnico ainda fez questão de falar que acredita que o Bahia pode permanecer na Série A.

OPÇÃO
O segundo nome na lista da diretoria é o de Renato Gaúcho. O treinador comandou o Bahia no primeiro semestre do ano passado e possui um ótimo relacionamento com o presidente.

Uma possível ida de Renato ao Vasco da Gama atrapalharia o negócio. Mas o clube carioca negou que esteja procurando algum técnico. Desligado do Atlético Paranaense nesta semana, Renato recebia cerca de R$ 250 mil em Curitiba.

Interino Eduardo Souza era auxiliar de René e agora assume o time
Ele foi contratado pelo Bahia por indicação de Rogério Lourenço ainda no início da temporada. Como auxiliar, também ajudou nos trabalhos de Chiquinho de Assis, Vagner Benazzi e René Simões. Agora, com a demissão do último, Eduardo Souza ganha chance de dirigir o time amanhã, às 16h, contra o Flamengo, no Engenhão.

“É um jogo complicado, ainda mais por causa da nossa situação”, pontua o interino, que possui experiência profissional em equipes cariocas como Madureira e América.

Eduardo afirmou que pretende manter a base da equipe. Sem Marcos e Marcone, suspensos, ele deve optar pelas entradas de Jancarlos e Fabinho. “Preciso passar confiança para os jogadores. A ideia é entregar a equipe para o próximo treinador numa posição melhor na tabela”, afirma ele, 29 anos. Formado em educação física, o técnico diz que foi pego de surpresa com a demissão de René Simões. Este, por sinal, não atendeu as ligações da reportagem para falar sobre a saída do Bahia.

O clima no Fazendão não é dos melhores. Abatidos, muitos jogadores preferiram fugir das entrevistas. O capitão Titi, como é de costume, foi o porta-voz do time. “É um momento sempre muito difícil, mas a gente entende que, quando as vitórias não aparecem, é preciso tomar algumas atitudes. E o primeiro a sofrer é sempre o treinador. Espero que isso sirva de alerta, porque, depois do técnico, são os jogadores”, disse o zagueiro, para depois concluir. “A hora da virada chegou”, prometeu.

Correio da Bahia


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