“Sou candidato ao governo em 2014”, disse. Neto está no terceiro mandato e a cada eleição consegue menos votos.
Mas o rolo compressor político que o governador petista Jaques Wagner vem impondo nas articulações pré-eleitorais e as defecções dos últimos carlistas para o campo governista fez com que ACM Neto desistisse de tentar ser prefeito da capital.
Há duas semanas, duas vereadoras aliadas do Democratas aderiram ao governo.
Agora, os antigos aliados do carlismo aderiram ao PSD sob a liderança do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e querem fechar aliança com os petistas.
O candidato do PT ao governo da Bahia defendido pelo governador Wagner é o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli.
As vagas de vice e para concorrer ao Senado estão sendo oferecidas aos aliados do atual governo baiano. O governador deve concorrer à Câmara para permitir esta acomodação.
O deputado federal, por sua vez, uma das grandes lideranças do partido no estado, disse que a Revista Época distorceu suas informações.
“Em nenhum momento da rápida conversa que tive com o repórter da revista eu neguei que pudesse ser candidato a prefeito e muito menos antecipei minha candidatura ao governo em 2014”, disse o parlamentar.
ACM Neto reafirmou que tem trabalhado para unir as oposições e que a população de Salvador o coloca como pré-candidato a prefeito há muito tempo.
“Estou realizando encontros com as comunidades e o que mais ouço é um apelo para voltar a disputar a Prefeitura”, disse o líder do DEM na Câmara.
O democrata negou imediatamente as declarações, mas o quadro ligado a Aleluia disparou: “O DEM vai ter candidato de qualquer jeito”.
Tribuna da Bahia
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