Mafaldo Góis já havia registrado queixa na Polícia Civil, dizendo-se ameaçado de morte
Góis era popular e programa tinha grande audiência
Estadão Conteúdo
O radialista Mafaldo Bezerra Góis, de 51 anos, foi assassinado nesta sexta (22) em Jaguaribe, cidade a 300 quilômetros de Fortaleza. Segundo testemunhas, ele levou cinco tiros quando se dirigia para a Rádio Jaguaribe FM, localizada no centro da cidade, na qual apresentava um programa político diário.
O radialista teve morte imediata - os disparos lhe atingiram a cabeça, os braços e as costas. Nenhuma das cápsulas foi localizada, mas tudo indica que os tiros partiram de um revólver calibre 38. A suspeita da polícia local recai sobre dois pistoleiros tenham cometido o crime - e que fugiram numa motocicleta.
Mafaldo já havia registrado queixa na Polícia Civil, dizendo-se ameaçado de morte - mensagens com ameaças foram depois localizadas em seu celular. A suspeita da polícia é que o ataque foi encomendado. Um inquérito foi aberto pelo titular da Delegacia Regional de Jaguaribe, Edmar Granja, para apurar o crime. Uma das primeiras tarefas é localizar a origem das ameaças encontradas no celular.
Em seu programa, Góis vinha fazendo críticas a políticos locais. Ele era popular e seu programa tinha grande audiência na região. A diretora artística da Jaguaribe FM, Jaqueline Leite, informou que seu programa era o mais ouvido da emissora. Ele ia ao ar de 11h ao meio-dia. O corpo do radialista será sepultado neste sábado em Iguatu, no interior do Estado, a 380 quilômetros de Fortaleza.
Ao que tudo indica, a morte do radialista cearense é a primeira ocorrida no País, em 2013, claramente relacionada à sua tarefa como jornalista. No ano passado, com 4 vítimas fatais, o Brasil foi considerado pelo Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), de Nova York, o quarto pior país do mundo para o jornalismo, atrás de Síria, Irã e Paquistão.
O radialista Mafaldo Bezerra Góis, de 51 anos, foi assassinado nesta sexta (22) em Jaguaribe, cidade a 300 quilômetros de Fortaleza. Segundo testemunhas, ele levou cinco tiros quando se dirigia para a Rádio Jaguaribe FM, localizada no centro da cidade, na qual apresentava um programa político diário.
O radialista teve morte imediata - os disparos lhe atingiram a cabeça, os braços e as costas. Nenhuma das cápsulas foi localizada, mas tudo indica que os tiros partiram de um revólver calibre 38. A suspeita da polícia local recai sobre dois pistoleiros tenham cometido o crime - e que fugiram numa motocicleta.
Mafaldo já havia registrado queixa na Polícia Civil, dizendo-se ameaçado de morte - mensagens com ameaças foram depois localizadas em seu celular. A suspeita da polícia é que o ataque foi encomendado. Um inquérito foi aberto pelo titular da Delegacia Regional de Jaguaribe, Edmar Granja, para apurar o crime. Uma das primeiras tarefas é localizar a origem das ameaças encontradas no celular.
Em seu programa, Góis vinha fazendo críticas a políticos locais. Ele era popular e seu programa tinha grande audiência na região. A diretora artística da Jaguaribe FM, Jaqueline Leite, informou que seu programa era o mais ouvido da emissora. Ele ia ao ar de 11h ao meio-dia. O corpo do radialista será sepultado neste sábado em Iguatu, no interior do Estado, a 380 quilômetros de Fortaleza.
Ao que tudo indica, a morte do radialista cearense é a primeira ocorrida no País, em 2013, claramente relacionada à sua tarefa como jornalista. No ano passado, com 4 vítimas fatais, o Brasil foi considerado pelo Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), de Nova York, o quarto pior país do mundo para o jornalismo, atrás de Síria, Irã e Paquistão.
Correio da Bahia
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