Haverá, no entanto, a revogação do corte do ponto da sexta-feira e deste sábado, conforme anúncio prévio do comando da PM. Para o comando, a greve havia sido considerada encerrada desde a quinta-feira, dia 09, logo na sequência da desocupação da sede da Assembleia Legislativa, na última quarta à noite.
O comando da greve disse que vai brigar na justiça pela revogação das prisões dos 12 policiais que tiveram mandados expedidos durante a paralisação.
Assembleia - Depois de 12 dias da greve dos policiais militares, deflagrada inicialmente pela Associação dos Policiais, Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), os mesmos PMs ligados à entidade decidiram pôr fim à resistência grevista por parte dos associados. O anúncio foi feito pelo porta-voz da Aspra, soldado PM Ivan Leite, que passou a integrar a comissão grevista depois da prisão do dirigente da associação, o ex-PM Marco Prisco, que está na Cadeia Pública.
Conforme Ivan, as negociações envolvendo os prazos para o pagamento das gratificações por atividade policial (GAP), nível IV e V, continuarão, “sem greve”. Segundo ele, não foi colocado na pauta de votações o relaxamento das prisões dos 12 grevistas.
Sem anistia - Segundo o secretário de comunicação do Estado, Robinson Almeida, os policias que foram presos antes da greve não serão anistiados. “Só a justiça poderá dizer isso. Eles devem entrar com advogados. Não compete ao governo isso. E reafirmo que não haverá anistia para eles”.
A greve parcial da Polícia Militar começou no dia 31 de janeiro, após decisão de integrantes da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), na Bahia. No mesmo dia, policiais ocuparam a sede da Assembleia Legislativa, no CAB e tinha como reivindicações o cumprimento do pagamento da Gratificação por Atividade Policial IV e V (GAP IV e V) e a não punição administrativa para os policiais. Após 10 dias de greve, o presidente da Aspra, ex-policial militar e chefe do motim, Marco Prisco foi preso durante desocupação da Alba.
A TARDE
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