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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Rodoviários aderem ao Dia de Mobilização e atrasam saída de ônibus nesta sexta-feira

Categoria se reúne das 4h até as 8h. Transporte deve voltar ao normal às 9h


O Sindicato dos Rodoviários da Bahia divulgou que a categoria participará do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação programado pelas centrais sindicais nesta sexta-feira (30). Os rodoviários dos ramos urbano, intermunicipal, metropolitano e fretamento se reúnem na porta das garagens das 4h até as 8h.
De acordo com Fabio Primo, vice-presidente do sindicato, a recomendação das centrais sindicais era de que a paralisação ocorresse durante todo o dia. "A direção das centrais sindicais recomendou que fizéssemos o movimento durante todo o dia, mas, como somos uma categoria essencial para a população, vamos parar até as 8h", diz. Fabio acredita que o transporte de passageiros deve voltar ao normal até as 9h. 

A categoria reivindica o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho para 40 semanais, além de protestar contra o Projeto de Lei 4330, da terceirização.

Em junho, reuniões similares nas garagens das empresas para discutir a campanha salarial da categoria chegaram a atrasar a saída dos coletivos em até três horas. 

Rodoviários fizeram reuniões e atrasaram saída de ônibus em junho


Além dos rodoviários, segundo a Central Única dos Trabalhadores da Bahia (CUT-BA), eletricitários, professores, ECTistas, policiais civis, servidores públicos das esferas federal e municipal, químicos, petroleiros, entre outros, paralisam suas atividades nesta sexta-feira (30) em Salvador e no interior do estado. 

Veja a lista de atividades confirmadas pelos sindicatos da base da CUT-BA: 
Rodoviários: paralisação nas garagens municipais e intermunicipais até as 8h; 
Sincotelba: paralisação do agência central dos Correios no bairro da Pituba;
Sinterdispen: paralisação nas portas das fábricas Milênio, Ford, e do Polo Petroquímico em Geral; 
Sindiquímica: manifestação na BR 324, altura do Posto Mil, bem como atividades na Via Parafuso, principais vias de Camaçari e Estrada do Coco; 
Sindpoc: paralisar 70% das atividades das delegacias; 
Fetrameb: paralisação de servidores municipais de diversas localidades; 
Sindipetro: paralisação no Trevo da Resistência, Feira de Santana, Catu, Alagoinhas, Candeias Pituba, base da Ediba, Via Parafuso  e concentração no Iguatemi; 
Sitccan: paralisação no Trevo da Resistência, em Candeias; 
Sindrapen: paralisação na Jaqueira do Carneiro; 
Sindasse: paralisação de atividades na Secretaria de Combate à Pobreza; 
Sintercoba: paralisação das atividades em Camaçari.

As centrais sindicais prometem manifestações e paralisações e greves em diversas regiões do país. Dessa vez, os protestos têm como foco o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho para 40 semanais - dois pontos da pauta dos trabalhadores que unem as centrais sindicais reconhecidas ou não pelos critérios estabelecidos no governo federal. 

As centrais são contra o Projeto de Lei 4330/2004, que prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade de determinada empresa sem estabelecer limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização.

Em julho, quando as centrais convocaram seu Dia Nacional de Lutas, houve baixa adesão nas ruas. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, prevê quórum maior na sexta-feira. 

Segundo ele, algumas categorias, como bancários, petroleiros, e químicos estão em campanha por reajustes salariais, o que aumentaria “o pique” desses trabalhadores para engrossarem os protestos. Com informações da Folhapress.
Correio da Bahia

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