Marcos Antonio Cruz Silva atuou como médico plantonista do Hospital Municipal Otto Alencar entre 2008 e 2010
Foto: Google |
O Ministério Público da Bahia (MP) em Jacobina, a 330 quilômetros de Salvador, está apurando a denúncia de que a prefeitura da cidade de Caém contratou, entre 2008 e 2010, o homem identificado como Marcos Antonio Cruz Silva para atuar como médico plantonista do Hospital Municipal Otto Alencar. Marcos, porém, não tem registro no Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) e teria exercido ilegalmente a profissão.
Segundo o prefeito da cidade, Arnaldo Filho (PSB), autor da representação no MP, no início do ano foi feito um recadastramento de todos os servidores municipais. Ao levantar o histórico do funcionalismo, a situação de Marcos foi verificada por conta de queixas de moradores.
“Documentado há comprovação que ele trabalhou no hospital entre 2008 e 2010, mas acredito que houve atuação entre 2005 e 2011. Havia uma desconfiança porque se recusava a assinar laudos de transferências de pacientes para Salvador alegando ter um problema com o Cremeb”, conta.
Segundo o prefeito, há pelo menos três famílias que se queixam de “negligência médica” que resultou na morte de três pessoas. Nenhum dos casos, segundo o prefeito, teve apuração policial. O Cremeb confirma, através da assessoria de imprensa, que já havia pedido de consulta simples em nome de Marcos, não apontando registro no conselho.
O nome de Marcos também não é encontrado no banco de dados do Conselho Federal de Medicina. A representação será apurada pela promotora de Justiça Rosa Atanázio. Marcos, que mora em Salvador, não foi localizado pelo CORREIO para comentar as acusações. O Código Penal prevê prisão de seis meses a dois anos em casos de comprovação do exercício ilegal da medicina.
Segundo o prefeito da cidade, Arnaldo Filho (PSB), autor da representação no MP, no início do ano foi feito um recadastramento de todos os servidores municipais. Ao levantar o histórico do funcionalismo, a situação de Marcos foi verificada por conta de queixas de moradores.
“Documentado há comprovação que ele trabalhou no hospital entre 2008 e 2010, mas acredito que houve atuação entre 2005 e 2011. Havia uma desconfiança porque se recusava a assinar laudos de transferências de pacientes para Salvador alegando ter um problema com o Cremeb”, conta.
Segundo o prefeito, há pelo menos três famílias que se queixam de “negligência médica” que resultou na morte de três pessoas. Nenhum dos casos, segundo o prefeito, teve apuração policial. O Cremeb confirma, através da assessoria de imprensa, que já havia pedido de consulta simples em nome de Marcos, não apontando registro no conselho.
O nome de Marcos também não é encontrado no banco de dados do Conselho Federal de Medicina. A representação será apurada pela promotora de Justiça Rosa Atanázio. Marcos, que mora em Salvador, não foi localizado pelo CORREIO para comentar as acusações. O Código Penal prevê prisão de seis meses a dois anos em casos de comprovação do exercício ilegal da medicina.
Correio da Bahia
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