O empate é suficiente para alçar à decisão, mas se na multiplicação do futebol os 42 pontos do Vitória, acumulados ao decorrer do Baianão, transformarem-se em 45, o rubro-negro, além da vaga, se tornará inalcançável para o rival Bahia, atualmente nos calcanhares do Leão, com 41 pontos ganhos.
Mais do que anedotas de superioridade, a repetição da cena do ano passado garante ao Vitória a vantagem de jogar por dois empates, ou uma vitória e uma derrota pela mesma diferença, para se tornar tetra. Ciente da condição, e embalado pela surra incontestável diante do Goiás, pela Copa do Brasil, o comandante Ricardo Silva deverá manter a base do time da última quinta-feira.
A única alteração será a volta de Uelliton no lugar de Fernando, que fica de prontidão no banco de reservas para qualquer eventualidade. Caso as zebras não desfilem neste domingo, 18, às 17h, no Manoel Barradas, o Leão chegará à sua quarta decisão consecutiva no Campeonato Baiano.
Com o feito realizado, será a oitava final em nove anos. A única temporada que quebra a sequência é o ano de 2006, quando o Colo-Colo faturou os dois turnos, ambos justamente sobre o rubro-negro, e se sagrou campeão.
VITÓRIA X CAMAÇARI
Vitória - Viáfara; Nino Paraíba, Wallace, Reniê e Egídio; Vanderson, Uelliton, Bida e Ramon; Júnior e Elkeson (Neto Berola). Técnico Ricardo Silva.
Camaçari - Marcelo; Maicon, Marins, Correia e Jarbas; Totinga, Dos Santos, Murilo e Éder; Kleuber e Sylvestre. Técnico: Carpegiani.
Local: Manoel Barradas, Salvador.
Árbitro: Rosalvo da Silva Mota.
Assistentes: Raimundo Carneiro de Oliveira e Marcos Welb Rocha de Amorim.
A TARDE
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