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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Wagner destaca 6 jogos em 2014 e mostra confiança em ter 2013

Para o governo do estado, estamos muito bem: sediaremos quatro jogos da fase de grupos, uma oitava de final e uma quarta de final


A abertura será em São Paulo, a final no Rio, podemos ficar de fora da Copa das Confederações, em 2013, e caso o Brasil não fique em 2º lugar na fase de grupos, não teremos o prazer de ver a Seleção.

Para o governo do estado, estamos muito bem: sediaremos quatro jogos da fase de grupos, uma oitava de final e uma quarta de final. “Fiquei satisfeito por Salvador sediar seis jogos da Copa e ter uma oitava e uma quarta de final. Vou continuar trabalhando pra incluir a cidade na Copa das Confederações e poder também ter o jogo do Brasil da Copa aqui em Salvador”, disse o governador Jaques Wagner, que estava ontem na França.

Na Assembleia Legislativa da Bahia, a bancada governista também comemorou o resultado divulgado. Para o líder do governo, deputado Zé Neto (PT), o roteiro foi favorável a Salvador. “Temos seis jogos e a Bahia está bem situada, tanto a nível esportivo quanto econômico. A situação era a que esperávamos, até pela dimensão das outras sedes, e estamos tranquilos com ela. Agora vamos trabalhar para que tudo saia como planejado”, disse. “Todos estamos empenhados pra que as coisas possam acontecer e que a Copa ocorra com êxito e nos deixe um legado”, complementou o deputado.

Para a oposição, no entanto, as expectativas da população foram frustradas. “Eu, particularmente, recebi a notícia com tristeza. Com tanta promoção e algazarra sobre isso, pensava que já havia algo mais concreto”, criticou o líder oposicionista, Reinaldo Braga (PR).

“Os governos estadual e municipal fizeram muita festa antes da hora”, analisou. Para o deputado, o atraso nas obras de mobilidade urbana foi levado em conta pela Fifa no momento da decisão. “Temos problemas. As obras estão atrasadas e o metrô é uma novela sem fim”, criticou.

O deputado estadual Adolfo Viana (PMDB) também desaprovou os moldes da participação de Salvador nos jogos do Mundial de 2014.
“A gente ficou na expectativa e agora é triste ver que Salvador não está entre as principais cidades da Copa, e por isso não vai participar dos melhores momentos”, comentou. “Eu acredito que se as coisas tivessem bem organizadas, estaríamos melhor articulados e teríamos mais credibilidade”.

Prefeitura animada
Os anúncios feitos ontem pela Fifa também não desanimaram a prefeitura de Salvador. É o que diz o gestor do Escritório Municipal da Copa (Ecopa), Leonel Leal. “A avaliação que fizemos desse resultado é muito positiva.

Os seis jogos que vamos receber nos colocam em nível internacional, e a possibilidade de receber o Brasil reforça o compromisso com a imagem da cidade”, disse. Para Leal, fatores como o peso econômico de São Paulo influenciaram a Fifa.

“Tentamos pleitear o maior número de jogos e visibilidade para a nossa cidade. Mas São Paulo e Rio de Janeiro já haviam sido anunciadas previamente. O lobby internacional dessas cidades é muito maior”, explicou.

Quanto à possibilidade de ficar de fora da Copa das Confederações, Leal afirmou não estar preocupado. “Salvador fica com a confirmação condicionada ao estádio, como qualquer outra cidade estaria. Não há novidade nisso”, comentou. “Se alguma cidade que já tiver participação confirmada tiver problemas, estará de fora”. O prefeito João Henrique não se pronunciou.

Correio da Bahia

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