Paciente realiza exame de mamografia em hospital no Rio de Janeiro
A partir dos 50 anos o tecido mamário é substituído pela gordura e por isso a visualização de um possível tumor se torna mais claro. O rastreamento prioritário em mulheres com 50 anos ou mais é utilizado, por exemplo, em países do Reino Unido, Holanda, Suécia, Noruega, Dinamarca, Alemanha, França, Austrália, Finlândia, Canadá e Japão.
Para essa faixa etária é indicada a mamografia bilateral de rastreamento sem necessidade de pedido médico e sem apresentação de sintomas ou histórico de câncer na família. Esse exame também pode ser realizado em qualquer faixa etária desde que a paciente apresente sintomas ou histórico de câncer na família. Já a mamografia unilateral tem a finalidade de diagnóstico, avaliação do estágio do tumor e acompanhamento de doente operado de câncer de mama. Esse exame pode ser indicado para a mulher, em qualquer faixa etária, em uma ou nas duas mamas ao mesmo tempo. É feita conforme solicitação médica.
Portaria aperfeiçoa financiamento do exame
No período de 2010 a 2012, houve um crescimento de 25% na quantidade de mamografias realizadas pelo SUS em todas as idades. Em 2012, o número total de mamografias foi de 4,4 milhões contra 3,5 milhões, em 2010. Se levar em conta a faixa prioritária (50 a 69 anos), houve acréscimo de 30% na realização desses exames em 2012 com relação a 2010 - 2,3 milhões e 1,7 milhão, respectivamente. De janeiro a outubro do ano passado, o Ministério da Saúde contabiliza 4,1 milhões de mamografias (de rastreamento e de diagnóstico) realizadas em todas as faixas etárias, ao custo de R$ 181 milhões.
Tribuna da Bahia
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