Diretor da Sudesb afirma que Marcelo Guimarães Filho não tem condições de reverter quadro atual do Bahia e pede "democratização"
Arquivo Correio
Bobô: " na ótica do presidente o Bahia é pequeno"
Da Redação
O momento é de crise e as críticas atingem o Bahia de todos os lados. O principal alvo o presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, que pode ser investigado por uma CPI na Assembleia Legislativa da Bahia e é acusado de estelionado, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha em denúncia protocolada recentemente na Procuradoria Geral da República. Hora de renunciar? É o que pensa Raimundo Nonato, o Bobô, campeão brasileiro pelo Tricolor em 1988 e atual diretor geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb).
"A gente vinha acompanhando de perto essa situação, ela não é de hoje, ela é muito antiga. Eu acho que o momento é de reflexão e de tomada de atitude. Honestamente, se eu fosse o presidente do Bahia nesse momento eu não deixaria as coisas do jeito que estão. Eu tomaria uma atitude e renunciaria... Para o bem do Bahia, por amor ao Bahia e por respeito a essa grandiosa torcida que tem o clube. Eu estou dizendo isso com a maior pureza da minha alma. É um sentimento meu, próprio de torcedor, de ex-atleta que parte da sua vida dedicou a esse clube", disse o ídolo do Bahia, em entrevista ao programa Donos da Bola, da Band Bahia.
E o craque que se destacou com a camisa 8 explica a opinião. Para ele, Marcelo Filho não tem condições de reverter o aqual quadro do clube, que fracassou na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil, além de estar a um jogo de consumar a perda de mais um Baianão. "É um clube maravilhoso, que não pode e não deveria nunca passar pelo que está. Não me refiro a questão das goleadas (sofridas para o Vitória), é essa questão da falta de transparência, isso a gente já falou há muito tempo. Não se pode estar vivendo num momento de democracia e o clube estar fechado. Tá fechado para tudo e aberto para poucos. Acho que é o momento, se o Marcelo (Guimarães Filho), tiver ouvindo de fazer uma reflexão, pessoal, profunda, e dizer 'olhe, eu realmente não tenho condição de estar a frente'. E não tem".
"Sardinha"
Para completar seu raciocínio, Bobô ainda disse que Marcelo Guimarães Filho vê o clube como pequeno. "Muito se falou do Joel, se criticou tanto o Joel Santana. Mas quem contratou o Joel por duas vezes? O presidente Marcelo Guimarães Filho. O Joel veio chamando o Bahia de sardinha, de nada, de pequeno. Então, na concepção do presidente, o Bahia é pequeno. Na leitura, na ótica do presidente o Bahia é pequeno. São essas coisas que a gente tem que colocar bem claro para o torcedor porque a gente ouve muito bater no treiandor e é muito simples demitir o treinador. É muito simples demitir o diretor de futebol e mandar jogadores embora", criticou.
A saída de Marcelo Filho do comando do Bahia, segundo Bobô, é a única maneira de iniciar um processo de transparência no clube. "Sai o presidente, ele abre caminho para democratização desse clube, da moralização desse clube. O que a gente precisa é que todos os clubes da Bahia tenham isso: democratização", finalizou.
O momento é de crise e as críticas atingem o Bahia de todos os lados. O principal alvo o presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, que pode ser investigado por uma CPI na Assembleia Legislativa da Bahia e é acusado de estelionado, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha em denúncia protocolada recentemente na Procuradoria Geral da República. Hora de renunciar? É o que pensa Raimundo Nonato, o Bobô, campeão brasileiro pelo Tricolor em 1988 e atual diretor geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb).
"A gente vinha acompanhando de perto essa situação, ela não é de hoje, ela é muito antiga. Eu acho que o momento é de reflexão e de tomada de atitude. Honestamente, se eu fosse o presidente do Bahia nesse momento eu não deixaria as coisas do jeito que estão. Eu tomaria uma atitude e renunciaria... Para o bem do Bahia, por amor ao Bahia e por respeito a essa grandiosa torcida que tem o clube. Eu estou dizendo isso com a maior pureza da minha alma. É um sentimento meu, próprio de torcedor, de ex-atleta que parte da sua vida dedicou a esse clube", disse o ídolo do Bahia, em entrevista ao programa Donos da Bola, da Band Bahia.
E o craque que se destacou com a camisa 8 explica a opinião. Para ele, Marcelo Filho não tem condições de reverter o aqual quadro do clube, que fracassou na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil, além de estar a um jogo de consumar a perda de mais um Baianão. "É um clube maravilhoso, que não pode e não deveria nunca passar pelo que está. Não me refiro a questão das goleadas (sofridas para o Vitória), é essa questão da falta de transparência, isso a gente já falou há muito tempo. Não se pode estar vivendo num momento de democracia e o clube estar fechado. Tá fechado para tudo e aberto para poucos. Acho que é o momento, se o Marcelo (Guimarães Filho), tiver ouvindo de fazer uma reflexão, pessoal, profunda, e dizer 'olhe, eu realmente não tenho condição de estar a frente'. E não tem".
"Sardinha"
Para completar seu raciocínio, Bobô ainda disse que Marcelo Guimarães Filho vê o clube como pequeno. "Muito se falou do Joel, se criticou tanto o Joel Santana. Mas quem contratou o Joel por duas vezes? O presidente Marcelo Guimarães Filho. O Joel veio chamando o Bahia de sardinha, de nada, de pequeno. Então, na concepção do presidente, o Bahia é pequeno. Na leitura, na ótica do presidente o Bahia é pequeno. São essas coisas que a gente tem que colocar bem claro para o torcedor porque a gente ouve muito bater no treiandor e é muito simples demitir o treinador. É muito simples demitir o diretor de futebol e mandar jogadores embora", criticou.
A saída de Marcelo Filho do comando do Bahia, segundo Bobô, é a única maneira de iniciar um processo de transparência no clube. "Sai o presidente, ele abre caminho para democratização desse clube, da moralização desse clube. O que a gente precisa é que todos os clubes da Bahia tenham isso: democratização", finalizou.
Correio da Bahia
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