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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Anvisa proíbe venda de lote de extrato de tomate

Lote L011810 da marca deverá ser retirada do mercado - Foto: Divulgação
Lote L011810 da marca deverá ser retirada do mercado
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de um lote do extrato de tomate da marca Elefante nesta segunda-feira, 30, no Diário Oficial da União. A decisão foi tomada após um laudo detectar "matéria estranha".  
Segundo a Anvisa, a substância indica "risco à saúde humana acima do limite máximo de tolerância".
A empresa Cargill que produz o molho, terá que retirar do mercado o lote L011810, com validade até 7 de outubro de 2016.
Confira a nota da empresa:
A Cargill tomou conhecimento hoje da posição da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e tomará as providências cabíveis em relação ao lote L011810, do extrato de tomate da marca Elefante, embalagem lata de 340 gramas com validade 07/10/2016.
A presença de fragmentos microscópicos nesse tipo de alimento é inerente a matéria-prima advinda do campo, entretanto são adotados cuidados no processo de fabricação, inclusive com a pasteurização do produto, o que elimina quaisquer riscos à saúde humana.
A empresa reitera ainda o compromisso com o cumprimento de todas as normas de segurança dos alimentos e padrões de higiene e permanece à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.
A TARDE

Ministro da Transparência se demite após divulgação de áudio

Ex-ministro conversou com Michel Temer nesta segunda - Foto: Geraldo Magela| Câmara dos Deputados
Ex-Ministro conversou com Michel Temer nesta segunda
O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, telefonou no início da noite de hoje (30) ao presidente interino Michel Temer e pediu demissão do cargo. A informação foi confirmada há pouco pelo Palácio do Planalto.
De acordo com a assessoria de imprensa da Presidência, Silveira ainda não se reuniu pessoalmente com Temer. Ele ainda pode entregar uma carta de demissão ao presidente interino, mas Temer não se opôs ao pedido de Silveira. O substituto de Silveira ainda não foi divulgado.
A situação de Fabiano Silveira na pasta ficou fragilizada após virem à tona conversas gravadas em que ele aparece criticando a Operação Lava Jato e dando orientações para a defesa de investigados em esquema de desvios de recursos na Petrobras, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Desde o início do dia, protestos organizados pelos servidores da antiga Controladoria-Geral da União (CGU) foram feitos em Brasília, incluindo um ato em frente ao Planalto e entrega de cargos por parte dos funcionários.
Os funcionários fizeram uma lavagem das escadas em frente à entrada do ministério.
Nota
Em conversas gravadas, reveladas pelo programa Fantástico, da TV Globo, Silveira aparece criticando a Operação Lava Jato e dando orientações para a defesa de investigados em esquema de desvios de recursos na Petrobras. Segundo a reportagem, as gravações foram feitas por pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado no fim de fevereiro, durante um encontro na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Funcionário de carreira do Senado, Silveira participou da reunião quando ainda era integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e seria indicado por Calheiros para o cargo. A conversa ocorreu antes de assumir o comando da pasta criada pelo presidente interino Michel Temer para substituir a extinta Controladoria-Geral da União (CGU), órgão que era responsável por investigar e combater a corrupção no governo.
Nos áudios, Machado, Renan, Silveira e Bruno Mendes, advogado do presidente do Senado, discutem a cobertura da mídia e estratégias de defesa envolvendo a Operação Lava Jato.
Em um dos trechos, Silveira diz que a Procuradoria-geral da República (PGR) "está perdida nessa questão", ao comentar as investigações envolvendo Sérgio Machado no âmbito da Lava Jato.
Em um momento anterior da conversa, Silveira parece orientar Renan Calheiros a não entregar à PGR uma versão de sua defesa para os fatos investigados.
"A única ressalva que eu faria é a seguinte: está entregando já a sua versão pros caras da... PGR, né.  Entendeu? Presidente, porque tem uns detalhes aqui que eles... (inaudível)  Eles não terão condição, mas quando você coloca aqui, eles vão querer rebater os detalhes que colocou. (inaudível)", diz Silveira nos áudios veiculados pela TV Globo.
Em outra passagem, Renan se demonstra preocupado com uma denúncia de que sua campanha teria recebido R$ 800 mil em propinas ligadas à Transpetro. "Cuidado, Fabiano! Esse negócio do recibo... Isso me preocupa pra c...", afirma o presidente do Senado.
A reportagem da TV Globo disse ter apurado que Silveira serviu como emissário de Calheiros no contato com pessoas ligadas a investigações da Lava Jato.
Por meio de nota enviada hoje (30) à Agência Brasil, Fabiano Silveira disse ter comparecido "de passagem" à residência do presidente do Senado, sem saber da presença de Sérgio Machado, com quem não tem nenhuma relação pessoal ou profissional. Ele negou ter feito qualquer intervenção em órgãos públicos a favor de terceiros. "Chega a ser um despropósito sugerir que o Ministério Público [...] possa sofrer interferências", diz a nota.
As conversas entre Sérgio Machado e membros da cúpula do PMDB começaram a vir à tona há uma semana, quando o jornal Folha de S. Paulo publicou trechos de áudios em poder da Procuradoria-Geral da República (PGR). O executivo teria gravado as conversas para negociar uma delação premiada, pois temia ser preso na Lava Jato.
Confira a íntegra da carta:

"Recebi do presidente Michel Temer o honroso convite para chefiar o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle.
Nesse período, estive imbuído dos melhores propósitos e motivado a realizar um bom trabalho à frente da pasta.
Pela minha trajetória de integridade no serviço público, não imaginava ser alvo de especulações tão insólitas.
Não há em minhas palavras nenhuma oposição aos trabalhos do Ministério Público ou do Judiciário, instituições pelas quais tenho grande respeito.
Foram comentários genéricos e simples opinião, decerto amplificados pelo clima de exasperação política que todos testemunhamos. Não sabia da presença de Sérgio Machado. Não fui chamado para uma reunião. O contexto era de informalidade baseado nas declarações de quem se dizia a todo instante inocente.
Reitero que jamais intercedi junto a órgãos públicos em favor de terceiros. Observo ser um despropósito sugerir que o Ministério Público possa sofrer algum tipo de influência externa, tantas foram as demonstrações de independência no cumprimento de seus deveres ao longo de todos esses anos.
A situação em que me vi involuntariamente envolvido – pois nada sei da vida de Sérgio Machado, nem com ele tenho ou tive qualquer relação – poderia trazer reflexos para o cargo que passei a exercer, de perfil notadamente técnico.
Não obstante o fato de que nada atinja a minha conduta, avalio que a melhor decisão é deixar o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle.
Externo ao Senhor Presidente da República o meu profundo agradecimento pela confiança reiterada.
Brasília, 30 de maio de 2016.
Fabiano Silveira"

A TARDE

Dilma diz que devolução de R$ 100 bilhões do BNDES ao Tesouro é um retrocesso

Dilma Roussef
A presidente afastada Dilma Rousseff divulgou nesta segunda-feira, 30, nas redes sociais um vídeo comentando a devolução de R$ 100 bilhões do BNDES ao Tesouro, proposta pela equipe do presidente em exercício, Michel Temer.
Em uma breve introdução para uma fala do ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Armando Monteiro, Dilma afirma que essa operação é um “retrocesso”. Segundo Monteiro, essa devolução do BNDES somente se justificaria por uma necessidade de reduzir a dívida bruta, mas o reflexo dessa redução – projetado até 2020 – é muito pequeno se forem levados em conta os prejuízos que essa ação causará à manutenção dos programas e das linhas de financiamento do banco.
“O funding, as fontes de financiamento do banco serão drasticamente reduzidas com essa medida, sem que ela proporcione benefícios que a justifiquem. Haverá prejuízo para setor produtivo, redução das linhas de financiamento ao investimento, ao capital de giro das empresas, ao apoio às exportações, especialmente pelo papel insubstituível que o banco tem no financiamento dos pré-embarques”, argumentou.
Tribuna da Bahia

Chineses anunciam fábrica de motos em Una, no sul da Bahia

"Mesmo com a instabilidade econômica pela qual está passando o País, a Bahia continua garantindo a atração de investimentos, que resultam em emprego e renda para os baianos', destacou o governador Rui Costa[


Foto: Secom
“Mesmo com a instabilidade econômica pela qual está passando o País, a Bahia continua garantindo a atração de investimentos, que resultam em emprego e renda para os baianos”, destacou o governador Rui Costa após reunião, na tarde desta segunda-feira (30), com representantes da China Yasuna Group.
A empresa asiática está pronta para iniciar, em julho, as obras da Montadora Yasuna Motors do Brasil, a primeira fábrica de motos da empresa chinesa em território brasileiro. Com recursos da ordem de R$ 62 milhões, o empreendimento será instalado no município de Una, no sul baiano, e deve gerar inicialmente cerca de 300 empregos diretos e 150 indiretos. A nova fábrica na Bahia é resultado da missão do Governo do Estado na China, em março deste ano, quando Rui e comitiva buscaram atrair investimento estrangeiro para o desenvolvimento econômico do estado.
A previsão de término das obras é de 12 meses. Assim que o empreendimento estiver funcionando, 100 concessionárias devem ser instaladas em diversos municípios do estado, ampliando a capacidade de geração de emprego e renda. Outro compromisso firmado pela empresa é o de garantir capacitação profissional.
“O benefício será imediato. Será uma fábrica de montagem de motos muito modernas, inicialmente, de 50 a 125 cilindradas para atender bem a população. A montadora vai aumentar a capacidade do estado de empregar pessoas e capacitá-las”, afirma o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster.
Tribuna da Bahia

Rodoviários comemoram aumento salarial e decidem não fazer greve

'Esta é uma vitória histórica', comemorou o presidente do sindicato, Hélio Ferreira

O Sindicato dos Rodoviários do Estado da Bahia decidiu em assembleia nesta segunda-feira (30) que não haverá greve da categoria, conforme estava previsto. A classe aceitou o acordo salarial de aumento de 10%.
Segundo a direção do sindicato, este é o maior aumento do país. "Foi muito esforço, foi muita luta, mas valeu a pena. A categoria merece. Esta é uma vitória histórica", comemorou o presidente do órgão, Hélio Ferreira.
(Foto: Alexandre Lyrio/CORREIO)
Além do ganho salarial, os rodoviários garantiram ainda as chamadas reivindicações sociais. Dentre elas a equiparação dos salários dos funcionários de manutenção, a gratuidade das passagens para rodoviários aposentados e aumento de 10% do tíquete refeição. A categoria ainda conseguiu a redução de 12% para 10% da contrapartida. 
(Foto: Alexandre Lyrio/CORREIO)
O acordo confirmou também a gratuidade das passagens para rodoviários aposentados, o que é considerado uma vitória histórica. “Essa era uma reivindicação antiga da categoria. Isso é histórico”, comemorou o presidente, erguido para o alto pelos colegas logo após a votação coletiva. Os rodoviários conseguiram também o aumento de 10% do tíquete refeição, além da redução de 12% para 10% da contrapartida dos funcionários no auxílio-alimentação e tiveram a garantia dos postos de trabalho dos cobradores que estavam ameaçados.
Correio 24 Horas

segunda-feira, 2 de maio de 2016

WhatsApp se pronuncia sobre bloqueio no Brasil: 'Não temos as informações'

Aplicativo foi bloqueado por não fornecer à Justiça mensagens de uma investigação sobre tráfico de drogas

O WhatsApp se pronunciou na tarde desta segunda-feira (2) após a determinação da Justiça que ordenou o bloqueio do aplicativo por parte das operadoras de telefonia fixa e móvel no Brasil. A empresa informou que não tem a informação solicitada pela Justiça. 
A medida foi expedida pelo juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE) e começou a valer a partir das 14h desta segunda-feira. De acordo com o Tribunal de Justiça de Sergipe, a ordem de bloquear o WhatsApp se deu pelo mesmo motivo que levou ao pedido de prisão do executivo: a empresa não forneceu à Justiça mensagens relacionadas a uma investigação sobre tráfico de drogas.
(Foto: EBC)
Em nota, a empresa disse estar desapontada com a decisão. "Depois de cooperar com toda a extensão da nossa capacidade com os tribunais brasileiros, estamos desapontados que um juiz de Sergipe decidiu mais uma vez ordenar o bloqueio de WhatsApp no Brasil", se posicionou. 
Conforme a empresa, a decisão pune mais de 100 milhões de brasileiros que utilizam o serviço. "Esta decisão pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do nosso serviço para se comunicar, administrar os seus negócios e muito mais, para nos forçar a entregar informações que afirmamos repetidamente que nós não temos", afirmou.
Correio 24 Horas