Após nove dias de greve, os funcionários dos bancos privados decidiram retornar às atividades a partir desta quinta (27/09), seguindo a orientação do Sindicato. O segmento aceitou a nova proposta apresentada pela Fenaban, de 7,5% de aumento salarial e 8,5% de reajuste nos auxílios e no piso.
No entanto, a paralisação segue nos bancos públicos, assim como orientou o SBBA. Na Caixa, a continuidade da greve no Estado foi aprovada pela maioria esmagadora. No BB, a votação foi apertada. Foram 146 votos a favor da permanência da paralisação e 118 contra. O BNB também segue com portas fechadas na capital e no interior.
“Esta última rodada foi muito cansativa. Ao todo, ficamos discutindo com os bancos de 16h de terça-feira até as 9h30 de quarta (26/09). Saindo de uma negociação e entrando em outra. Ninguém arredou o pé até que fosse fechada uma nova proposta”, explica o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza.
Para Olivan Faustino, secretário geral do Sindicato da Bahia e membro da Comissão de Funcionários do BB, a proposta não atende a todos os segmentos do corpo funcional e por isso não pode ser aceita. A apresentada pela Caixa também deixa a desejar. “Tem avanços, mas do ponto de vista econômico é insuficiente. Além disso, não inclui itens como isonomia e licença-prêmio”, completa Emanoel Souza.
No BNB, a situação é a mesma. Nada de novidades e nenhuma sinalização em relação às pendências. “O banco é mestre em descumprir os acordos. A exemplo do ponto eletrônico, que eles prometem, mas nunca discutem”, diz Geraldo Galindo, diretor do SBBA e empregado da instituição financeira.
Para avaliar o 10º dia de greve nos bancos oficiais, os bancários fazem nova assembleia nesta quinta (27/09), no Ginásio de Esporte, às 18h30.
http://www.bancariosbahia.org.br
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