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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Prima de brasileiro condenado à morte na Indonésia diz que ele está enlouquecendo na prisão

Rodrigo Gularte foi condenado à pena de morte ao tentar entrar no País em 2004 com 6 kg de cocaína

A prima do brasileiro Rodrigo Gularte, segundo brasileiro condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, disse ao "Fantástico" neste domingo (25), que o primo está enlouquecendo na prisão na Indonésia.
"Ele me conta histórias sem pé nem cabeça, delírios sobre guerras no planeta, pessoas que invadem a prisão à noite por ondas eletromagnéticas. Fala de um passado que nunca existiu e de um futuro surreal que vai acontecer", disse Angelita Gularte, por e-mail.
Gularte é atendido por médicos e religiosos. O governo brasileiro avalia que o laudo médico apontando esquizofrenia é a solução mais provável para livrar o brasileiro Rodrigo Gularte da execução na Indonésia. Ele também foi condenado à pena de morte ao tentar entrar no País em 2004 com 6 kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe.
"Estive com os médicos sexta-feira na prisão, ele aceitou conversar e ficamos juntos uma hora e meia. Não entendi o que diziam. Falavam na língua da Indonésia! Mas se sentia no ar a gentileza no tom de suas palavras. Cooperou respondendo todas as perguntas. O padre Carolus tem sido incansável, sabe de sua doença mental e sabe o coração bom que ele tem!", complementa a prima de Gularte, em e-mail enviado ao "Fantástico".
Uma brasileira que morou em 2007 na Indonésia conta que Rodrigo tentou se matar na prisão após discutir com Marco Archer, brasileiro fuzilado na Indonésia, pelo mesmo crime.
"O Rodrigo entrou em depressão profunda. Ele teve um desentendimento sério com o Marco. A gente não sabe exatamente o que foi. A gente sabe que eles brigaram e ele tentou o suicídio, colocando fogo na própria cela com outros detentos dentro", disse Fabiana Mesquita à TV Globo.
"Ele não quer ir ao hospital, não aceita tratamento, muito menos tomar remédios! "Estar numa prisão de segurança máxima é seguro, ir a um hospital seria perigoso", segundo ele. Diz que ouve vozes que logo o avisam que ele vai voltar para casa", disse Angelita Gularte por e-mail.
Correio da Bahia

sábado, 24 de janeiro de 2015

Menina de 11 anos morre ao usar celular ligado à tomada em Brasília

Menina de 11 anos sofreu uma parada cardiorrespiratória, na última segunda-feira (19), no Distrito Federal

A morte de uma menina de 11 anos após sofrer uma parada cardiorrespiratória, na última segunda-feira (19), no Distrito Federal, em decorrência de choque elétrico enquanto utilizava o celular com o aparelho ligado à tomada chamou atenção para os risco da prática. A garota, que não teve o nome divulgado, foi atendida no Hospital Regional de Ceilândia por três pediatras, um cirurgião e uma clínica médica, segundo a Secretaria de Saúde. Ela foi submetida a reanimação cardiopulmonar durante uma hora e dez minutos, mas não sobreviveu.
A família informou aos médicos que a menina levou um choque enquanto jogava em um aparelho celular ligado à tomada. Segundo a capitã Juliana Leal, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, a situação se agravou porque houve sobrecarga de energia. “O chão estava molhado e eles botaram um ventilador e um celular na mesma tomada e a menina tomou um choque fatal”, disse.
“As pessoas devem ter cuidado quando forem arrumar a casa para não deixar que a fiação entre em contato com a água. É importante também ter cuidado com as tomadas e não deixar sobrecarregar. Quando o carregador está estragado ou há problema de instalação elétrica, potencializa o risco de choque”, afirma Juliana.
Segundo a engenheira elétrica Marylene Roma, professora do Instituto Federal de Brasília, o risco de usar o celular ligado à tomada aumenta quando a instalação elétrica da casa está deteriorada. “Usar uma extensão, que a gente coloca quatro, cinco equipamentos, é muito perigoso, pois sobrecarrega a tomada. Às vezes, colocamos até dez vezes mais carga que o suportado por uma tomada”, disse.
“O equipamento que a criança estava usando, nesse caso, era um celular, mas ela podia estar com um video game e ter acontecido a mesma coisa”, avalia Marylene. A professora recomenda que a instalação elétrica da casa seja revisada regularmente por um profissional especializado. “Não se deve atender o celular na tomada, nem puxar o cabo do aparelho enquanto carrega ou usar baterias e carregadores que não sejam originais”, acrescenta Marylene.
A professora também orienta carregar a bateria de celulares longe de locais inflamáveis, evitar ligar aparelhos nas tomadas do banheiro enquanto o chuveiro estiver ligado, pois a umidade aumenta os riscos de acidente. “A recomendação é colocar em lugares que, se acontecer curto-circuito e incêndio, não prolifere fogo pela casa inteira. Colocar longe de cadeiras, mesas, camas - o que a gente faz regularmente. Mas é melhor colocar no chão e bem longe de um local inflamável”, completa.
Se mesmo após tomar todos os cuidados necessários uma pessoa levar choque, a primeira recomendação do Corpo de Bombeiros é desligar a rede elétrica e desprender a vítima da fonte de energia com um objeto isolante, como um cabo de madeira. Em seguida, verificar se a vítima está respondendo.
Se responder, deve ser encaminhada imediatamente para o hospital. Se não, além de chamar socorro, deve-se iniciar a massagem cardíaca, pois a vítima pode estar em parada cardiorespiratoria. A corporação diz também que nunca se pode tocar na vítima sem os devidos cuidados: ao tocar numa pessoa que está sofrendo uma descarga elétrica, a energia pode ser transmitida e fazer com que o socorrista também seja eletrocutado.
A estudante Kátia Valéria, 19 anos, diz que não sabia que pode ser arriscado usar o celular ligado à rede elétrica. “Quando o celular está na tomada sempre recebo mensagem, dá vontade de entrar nas redes sociais e não resisto: uso mesmo carregando”, conta. Agora, ela garante que vai tomar mais cuidado. “É melhor esperar um pouco. Se for muito urgente, tirar da tomada para usar, porque é mais seguro”.
Correio da Bahia

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Assaltante infarta e morre após donos de loja recorrerem a oração

Um dos donos da loja, que fica na Venezuela, teria dito "o sangue de Cristo tem poder" minutos antes da tragédia

Os proprietários de uma sapataria na Venezuela contaram em depoimento à polícia de Valle de La Pascua que um assaltante teve um infarto fulminante enquanto eles rezavam.
Os donos, que são evangélicos, recorreram à oração durante o assalto. Na ação, os dois criminosos teriam recolhido diversos pares de sapatos da loja.
Foto: Google Street View
Um deles caiu no chão e morreu quando um dos donos da loja disse "o sangue de Cristo tem poder". O incidente, ocorrido no dia 7 de janeiro, teria sido registrado por câmera de segurança.
A vítima do infarto foi identificada como Ronner Eduardo Muñoz Arrieta, de 24 anos. O comparsa fugiu com a arma do morto. As causas da morte ainda não foram confirmadas pela polícia técnica local.
Correio da Bahia