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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Pastor Malafaia diz que dinheiro em conta de igreja foi oferta de fiel: 'Indignado'

Silas Malafaia é suspeito de participar de um esquema de corrupção na cobrança de royalties da exploração mineral
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Imagem: Google

Alvo de investigações na Operação Timóteo, o pastor Silas Malafaia usou sua conta na rede social Twitter para falar sobre o caso. Na manhã desta sexta (16), agentes da Polícia Federal estiveram na casa de Malafaia para que ele prestasse esclarecimentos sobre um esquema de corrupção na cobrança de royalties da exploração mineral. Ele afirmou que o dinheiro depositado em contas da igreja da qual é responsável foi passada como oferta por um membro de uma outra instituição. 
"Nesta manhã fui acordado por um telefonema de que a Polícia Federal estava na minha casa. Estou em São Paulo e vou me apresentar. Recebi uma oferta de cem mil reais de um membro da igreja do meu amigo pastor Michael Abud, não sei e não conheço o que ele faz. Tanto é que o cheque foi depositado em conta. Por causa disso sou ladrão? Sou corrupto? Recebo ofertas de inúmeras pessoas e declaro no imposto de renda tudo que recebo. Quer dizer que se alguém for bandido e me der uma oferta sem eu saber a origem, sou bandido?", questionou ele.

"É a tentativa para me desmoralizar na opinião pública. Não poderia ter sido convidado para depor. Recebi um cheque de um advogado como recebo inúmeras ofertas e as declaro no IR. Sou responsável pela bandidagem de outros? Estou indignado. Será que a Justiça não tem bom senso para saber que eu recebi o cheque de uma pessoa? E isso me torna participante do crime? Estou indignado", continuou Malafaia. 

Policiais federais estão cumpridos 52 mandados de busca e apreensão, 29 conduções coercitivas, 4 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária e sequestro de três imóveis. Além disso, também foi determinado o bloqueio judicial de valores depositados que podem alcançar R$ 70 milhões. Ao todo, 300 policiais estão participando da operação na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. 
A operação, batizada de Timóteo, tem como objetivo investigar um esquema de corrupção que no repasse dos royalties da exploração mineral, que representam  65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) e tem como destino os municípios.
Segundo a Polícia Federal, as provas recolhidas pelas equipes policiais devem detalhar como funcionava um esquema em que um diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral, detentor de informações privilegiadas a respeito de dívidas de royalties, oferecia os serviços de dois escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria a municípios com créditos de CFEM junto a empresas de exploração mineral.
Por causa disso, o juiz do caso determinou ainda que os municípios se abstenham de realizar quaisquer atos de contratação ou pagamento aos três escritórios de advocacia e consultoria sob investigação.  
De acordo com a investigação, a organização criminosa se dividia em pelo menos quatro grandes núcleos: o núcleo captador, formado por um diretor do DNPM e sua esposa, que realizava a captação de prefeitos interessados em ingressar no esquema; o núcleo operacional, composto por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria em nome da esposa do diretor do DNPM, que repassava valores indevidos a agentes públicos; o núcleo político, formado por agentes políticos e servidores públicos responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes do esquema; e o núcleo colaborador, que se responsabilizava por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro.
A Operação Timóteo começou em 2015, quando a Controladoria-Geral da União enviou à PF uma sindicância que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de um dos diretores do DNPM. Apenas esta autoridade pública pode ter recebido valores que ultrapassam os R$ 7 milhões.
O nome da operação faz referência ao trecho da Bíblia.

Correio 24 Horas

Sesab emite alerta após surto de doença misteriosa em Salvador

O alerta foi publicado nesta sexta-feira (16) pela Secretaria
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A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia emitiu, nesta sexta-feira (16), alerta por conta da doença misteriosa que vem atingindo o litoral norte baiano. O documento foi protocolado pelos centros de informações estratégicas em vigilância em saúde da Bahia e de Salvador (CIEVS-BA e CIEVS Salvador).
De acordo com a publicação, os casos são suspeitos de uma possível variante de mialgia epidêmica. No dia 14 de dezembro foram notificados por uma unidade hospitalar de Salvador, nove casos suspeitos em pessoas de três diferentes famílias.
Os pacientes foram atendidos e internados em uma unidade de saúde da capital nos dias 02 e 10 de dezembro, apresentando quadro clínico caracterizado por início súbito de fortes dores em região cervical, trapézio, seguido por dores musculares intensas nos braços, dorso, coxas e panturrilhas.
Segundo a Sesab, a doença apresentou rápida disseminação entre os familiares, o que sugere que a transmissão ocorra através de contato ou gotículas. Sendo o quadro clínico apresentado compatível com uma variante da Síndrome de Mialgia Epidêmica - geralmente causado por um Echovirus.
Sobre a doença
A mialgia epidêmica também é conhecida como Doença de Bornholm. A dor muscular é causada por uma infecção viral e afeta a parte superior do abdômen e do tórax inferior. A dor é caracterizada como espasmódica e desenvolve-se de repente, piorando a cada movimento e respiração profunda, causando falta de ar para o indivíduo afetado (no surto em questão os casos não apresentaram comprometimento respiratório). Por vezes provoca dor abdominal, febre, dor de cabeça, dor de garganta e dores musculares. A transmissão ocorre por meio fecal-oral ou, menos comumente, de pessoa-pessoa, através de gotículas ou objetos contaminados. 
Peixe suspeitoEspecialistas investigam se o consumo do peixe Olho de Boi, também conhecido como Arabaiana, está relacionado à doença. Segundo Antônio Bandeira, os 11 pacientes que estão recebendo acompanhamento médico relataram que consumiram carne de peixe antes ou durante o surgimento dos sintomas. O peixe foi comprado fresco e preparado em casa.
"Uma família de quatro pessoas, que consome muito peixe, falou que, nos dias que antecederam o surgimento dos sintomas, não comeram. Mas temos pelo menos cinco pessoas que se alimentaram de peixe em Guarajuba, que é um casal de namorados, a tia, uma mulher que comprou o alimento e também a empregada dela", contou o médico.
Segundo ele, a tia do casal chegou a confundir os sintomas com uma virose. "Essas cinco pessoas que tiveram os sintomas comeram Olho de Boi, conhecido também como Arabaiana. E por isso essa é uma via de hipótese. A outra é de que estamos procurando um vírus que pode estar causando isso", explicou.
Ainda não há certeza sobre as causas da doença, mas a orientação é de que, ao perceber os sintomas, os pacientes se hidratem bastantes, evitem a ingestão de anti-inflamatórios e procurem um médico. "O risco que existe é a pessoa ter a urina escura, não se hidratar adequadamente e acabar tendo uma insuficiência renal. E isso pode acontecer", alertou o médico.
A identificação da toxina ou vírus que está causando a doença misteriosa vai depender da análise clínica dos pacientes já registrados. "É claro que, se afastarmos as causas virais, e aparecendo mais casos podem levar a crer que haja essa situação", disse o médico sobre a relação com o peixe.
Segundo Bandeira, a análise nos peixes é mais difícil, já que pode se tratar de uma toxina ou produto químico, que é mais difícil de descobrir do que uma bactéria ou vírus, por exemplo. "Então é importante que a Vigilância Sanitária e os órgãos do governo busquem investigar, pois isso não temos como fazer", concluiu.

Correio 24 Horas

domingo, 11 de dezembro de 2016

Governo Temer tem aprovação de 10% e reprovação de 51%, diz Datafolha

Instituto de pesquisa ouviu 2.828 pessoas com 16 anos ou mais nos últimos dias 7 e 8

Michel Temer: popularidade do peemedebista teve uma queda considerável desde julho (Foto: Evaristo Sá)

O jornal Folha de S.Paulo divulgou neste domingo (11), uma pesquisa do instituto Datafolha que traz percentuais de avaliação do governo do presidente da República, Michel Temer (PMDB). De acordo com o resultado, a popularidade do peemedebista teve uma queda considerável de julho para a cá. Só para se ter uma ideia, atualmente 51% dos brasileiros consideram a gestão dele ruim ou péssima, quando há cinco meses era de 31%.
Confira os números:Ruim/péssimo: 51%
Regular: 34%
Ótimo/bom: 10%
Não sabe/não respondeu: 5%
O levantamento do Datafolha foi realizado na quarta (7) e quinta-feira (8), antes de se tornar pública a delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que cita Temer e ministros do núcleo do governo.
O Datafolha ouviu 2.828 pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Em julho, a pesquisa anterior do Datafolha sobre a aprovação do governo Temer apontou que 14% o consideravam bom ou ótimo; 31% o consideravam ruim ou péssimo; e 42% avaliavam o governo como regular.
O instituto também perguntou se Temer está fazendo um governo igual, melhor ou pior que a antecessora, a ex-presidente Dilma Rousseff.
Veja as respostas:
Pior: 40%
Igual: 34%
Melhor: 21%
Não sabe: 5%
Economia
A pesquisa quis saber ainda a percepção sobre a economia do país. Na pergunta sobre como vai ficar a situação econômica do Brasil num futuro próximo, as respostas foram:
Vai se deteriorar: 41%
Vai melhorar: 28%
Não vai se alterar: 27%
Quando questionadas sobre a expectativa em relação à própria situação econômica de cada um, 27% dos entrevistados acham que vai piorar; 37% acham que vai melhorar; e 32% acham que vai ficar estável.
Além disso, segundo a pesquisa, 66% acham que a inflação vai aumentar; 19% apostam que ficará como está; e 11% avaliam que o índice vai cair.
Na avaliação sobre desemprego, 67% acham que o índice vai aumentar; 16% acham que vai diminuir; e 14% opinaram que o desemprego deve ficar estável.
Correio 24 Horas