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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Claro, TIM e Vivo começam a cortar internet após fim da franquia em parte do país

Na Bahia, medida deve começar a valer somente para clientes Claro, por enquanto

As operadoras Claro, Vivo e TIM começam depois do Natal a cortar a internet móvel dos clientes dos planos pré-pago e controle que usaram a franquia toda antes do fim do mês. Não haverá mais possibilidade de navegar com velocidade reduzida para estes clientes. A operadora Oi já está adotando essa postura com os clientes.
Segundo a Valor, clientes da Claro que usarem todo pacote contratado terão a navegação pela internet suspensa a partir do dia 28. A Vivo, que já está usando a estratégia no Rio Grande do Sul e Minas Gerais, estenderá a medida para mais 11 Estados e Distrito Federal a partir do dia 30 - a Bahia não está incluída nessa leva. A mudança afetará Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além do Distrito Federal.
A TIM publicou em seu site que, a partir de 15 de janeiro, a conexão será interrompida ao limite da franquia diária para planos Infinity Web 10, Web 30, Web 100, Web 10+Torpedo, Web30+Torpedo e Turbo 7. A implementação começa nos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo  e deve afetar também os planos Infinity Pré, Infinity Controle, Liberty Controle e Liberty Controle Express também serão afetados.
Na Oi, já não é possível navegar em velocidade reduzida desde o dia 9.
Pagar mais
O cliente terá opção de gastar mais comprando créditos ou contratando pacote adicional para continuar tendo internet até a renovação do plano. As operadoras devem avisar aos clientes sobre as alterações com no mínimo 30 dias de antecedência.
O corte da conexão ao fim da franquia já acontece em outros países. As operadoras afirmam que o modelo de redução de velocidade após o consumo dos pacotes pode acabar deixando os clientes decepcionados e fazer com que se irritem e tenham percepção negativa das empresas.
Correio da Bahia

domingo, 21 de dezembro de 2014

Corpos de casal que desapareceu em cachoeira em Saúde são encontrados

A polícia acredita que os corpos ficaram cerca de 36 horas submersos

Os corpos do casal Kléverton Moreira, de 22 anos, e de Ana Clara Amaral, 36 anos, que estavam desaparecidos desde a última sexta-feira (19) foram encontrados pela polícia neste domingo (21). Os dois sumiram após um passeio de fim de tarde na Cachoeira do Paulista, em Saúde, próximo à cidade de Senhor do Bonfim. 
Ana Carla tinha duas filhas e havia se separado recentemente. Já Kléverton tinha acabado de se formar. Ele estudou Engenharia Ambiental e Sanitária na Faculdade Augusto Galvão, em Campo Formoso.
Foto: Portal Jaguarari
De acordo com o Departamento de Polícia Técnica, uma equipe do órgão foi ao local para recolher os corpos e iniciar a investigação do caso. A hipótese mais provável é que o casal tenha sido surpreendido pela força da água quando estavam na parte de cima da cachoeira. Uma equipe do Corpo de Bombeiros chegou a realizar buscar no local no último sábado (20), mas nada foi encontrado.
A polícia acredita que os corpos ficaram cerca de 36 horas submersos. Eles foram encontrados boiando na manhã deste domingo.
Entenda o casoUm casal desapareceu no município de Saúde, a 359 km de Salvador, após ir à cachoeira do Paulista na tarde desta sexta-feira (19). A polícia trabalha com a hipótese de que, por conta da forte chuva, eles foram levados pela correnteza em direção a um poço. 
Ainda na sexta-feira, policiais do 3º Pelotão de Saúde iniciaram as buscas no local após serem informados do desaparecimento, mas não encontraram o casal. Segundo a delegacia, o rio corre até a cidade de Ponto Novo, a 46 km do local onde os dois desapareceram.
Bombeiros fizeram novas buscas na região próximo à cachoeira na manhã de sábado (20), sem sucesso.
Ana Carla tinha duas filhas e havia se separado recentemente. Ela passeava com o novo namorado antes de desaparecerem.
Correio da Bahia

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Carteira de Habilitação terá novo modelo a partir de julho de 2015

Com a mudança a nova CNH passa a ter um número maior de dispositivos de segurança do que a atual
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) terá um novo modelo a partir de julho de 2015, com 28 dispositivos de segurança para impedir falsificação e adulteração. O motorista que tem o modelo atual não precisa trocar o documento. A nova carteira será obrigatória para a primeira permissão para dirigir emitida a partir desta data, para renovação e substituição do documento em casos como perda e roubo.
Denatran apresenta nova versão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), do Certificado de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV), e do Certificado de Registro de Veículo (CRV) (José Cruz/Agência Brasil)
Foto: Jose Cruz/ Agência Brasil

Com a mudança a nova CNH passa a ter um número maior de dispositivos de segurança do que a atual. Entre eles terá um código cifrado com informações criptografadas que poderá ser lido por agentes de trânsito com o uso de aplicativos de celulares. Este item vai facilitar a identificação de fraudes. Há também mudanças de segurança na impressão. O modelo anterior tinha cerca de 20 itens de segurança.
Os documentos dos veículos que são o Certificado de Registro de Veículo e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo também terão mudanças e vão contar com 17 dispositivos de segurança para evitar falsificações e fraudes no pagamento de licenciamento e Imposto de Propriedade de Veículo Automotor.
A aparência dos documentos não será muito alterada e as mudanças não vão aumentar o custo para os condutores e proprietários de veículos, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
O coordenador-geral de Informatização e Estatística do Denatran, Rone Evaldo Barbosa, explicou que os documentos precisam ser atualizados periodicamente com novos itens de segurança. A Carteira de Habilitação, por exemplo, não era atualizada há oito anos. Segundo Barbosa, os dispositivos vão coibir crimes e aumentar a segurança para o cidadão.
“As fraudes mais comuns são clonagens de veículos, evasão fiscal, fraudes contra seguradoras. De uma maneira geral, esta atividade também será coibida uma vez que o infrator não conseguirá gerar os códigos de segurança que estarão no novo documento”, explicou Barbosa.
O novo modelo da habilitação foi elaborado durante discussões que envolveram órgãos como o Denatran, Conselho Nacional de Trânsito, Polícia Federal, e Departamentos de Trânsito dos estados.
Correio da Bahia

domingo, 7 de dezembro de 2014

Bahia e Vitória são rebaixados e jogam a Série B em 2015

O Bahia estava há 4 anos na Série A, depois de passar 7 anos longe da elite. Já o Vitória volta a cair apenas 2 anos depois do seu último acesso

Bahia e Vitória foram rebaixados para a Segunda Divisão neste domingo (7), na rodada de encerramento do Brasileirão. O Bahia perdeu por 3 a2 para o Coritiba no Couto Pereira, mas mesmo quando esteve ganhando estava sendo rebaixado com o empate de 1 a 1 do Palmeiras com o Atlético-PR em São Paulo. Esse resultado beneficiaria o Vitória caso o Leão conseguisse vencer o Santos no Barradão, mas o time perdeu por 1 a 0 para a equipe paulista e também foi rebaixado.
O Bahia estava há 4 anos na Série A, depois de passar 7 anos longe da elite. Já o Vitória volta a cair apenas 2 anos depois do seu último acesso e de fazer uma bela campanha no campeonato passado, quando encerrou em quinto.
A rodada final do Brasileiro definiria somente quem ficaria com a última vaga livre do rebaixamento e não havia como Bahia e Vitória escaparem juntos. Logo no começo do jogo, com 13 minutos, o Bahia abriu o placar no Couto Pereira com Henrique, após jogada de William Barbio - 4 minutos antes, o Atlético-PR abria o placar diante do Palmeiras e os resultados deixavam o Bahia na Série A. Mas a alegria tricolor durou pouco - aos 19, Henrique empatou de pênalti para o time paulista diante do Atlético, resultado que voltava a colocar o Bahia na Série B. O Bahia ampliou com belo gol de Rômulo e viu Zé Love diminuir de cabeça, mas dependia do resultado em São Paulo para se assegurar na elite.
Enquanto isso, o Vitória precisava de um gol para vencer o Santos e ultrapassar o Palmeiras na tabela, mas levava pressão. Leandro Damião perdeu várias oportunidades de abrir o placar e Gabriel chegou a mandar a bola na trave aos 16 minutos. O Leão tentava mais de fora da área, mas quando não errou na mira parou nas mãos seguras do goleiro Aranha.
Tricolor abriu 2 a 0, mas levou virada e viu rodada com resultado desfavorável
(Foto: GIULIANO GOMES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
Os 45 minutos finais foram tensos para o torcedor baiano. O Bahia ia segurando o triunfo diante do Coritiba, mas mesmo assim era rebaixado pelo resultado em São Paulo. Já o Vitória seguia em busca do gol que garantiria sua permanência na Primeira Divisão. O Leão tentava chegar mas não conseguia criar chances mais concretas e, enquanto isso, via o Santos também pressionando - Leandro Damião continuou perdendo chances, como quando recebeu a bola na cara do gol e chutou em cima do goleiro Gatito.
O Bahia levou o empate do Coritiba em gol de Dudu aos 40 do segundo tempo e ainda levou a virada nos acréscimos, selando seu destino. Já o Vitória continuava com chance de sobreviver na Série A, precisando de um gol nos cinco minutos finais, já que o Palmeiras continuava empatando. Mas o time acabou levando gol do Santos no contragolpe, com Thiago Pereira.
Com os resultados, Vitória e Bahia se junta a Botafogo e Criciúma como os quatro rebaixados deste Brasileirão.
As equipes fizeram suas piores campanhas na Série A em toda a história. O Bahia, por ter conseguido um aproveitamento inferior ao do rebaixamento de 2003, quando teve 33,3%. Desta vez, o time terminou a competição com apenas 32,4% de aproveitamento. Além disso, esta também foi a pior pontuação do Tricolor. Há 11 anos, o time do Fazendão caiu com 46 pontos. Desta vez, o Bahia desceu com 37.

O Vitória também realizou a sua menor pontuação na era dos pontos corridos. Com 38 pontos em 2014, o desempenho rubro-negro chegou a ser pior do que o da queda há quatro anos, quando somou 42.
Vitória precisava de triunfo, mas perdeu com gol nos minutos finais
(Foto: Mauro Akin Nassor)

Correio da Bahia

Último lote de restituição mostrará quem caiu na malha fina

A consulta será disponibilizada na página da Receita na internet

A Receita Federal libera nesta semana consulta ao último lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2014. Os contribuintes que não foram listados devem acessar o extrato da declaração para identificar os motivos que o levaram à malha fina. O documento fica disponível no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento).
A consulta será disponibilizada na página da Receita na internet . Ela também poderá ser feita pelo telefone 146 ou por meio de tablets e smartphones com os sistemas iOS (Apple) ou Android. O dinheiro será depositado no banco no dia 15.
Todos os anos, a Receita libera sete lotes regulares de restituições - o primeiro em junho e o último em dezembro. Nos meses seguintes, à medida que as declarações em malha são corrigidas, vão sendo liberados lotes residuais.
Pelas normas da Receita, a restituição fica disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la pela internet, usando o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001, nas capitais e 0800-729-0001 nas demais localidades. O número 0800-729-0088 é disponibilizado especialmente para pessoas com deficiência auditiva. Nesse contato, o contribuinte pede o agendamento do crédito em conta-corrente ou em poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Correio da Bahia

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Bahia é referência no setor eólico, mas transmissão ainda é entrave

Um dos principais problemas é a burocracia para a implantação dos parques eólicos

A Bahia desponta como referência no setor de geração de energia eólica, mas alguns entraves ainda fazem com que os investidores tenham dificuldades de implantar suas empresas no estado. As barreiras, as novas regulamentações ambientais e os avanços do setor foram temas debatidos no 6º Fórum Nacional Eólico, realizado ontem em Salvador, no auditório do Senai/Cimatec, em Piatã.

De acordo com o gerente de empreendimento da Serveng Energia, Carlos Campos, um dos principais problemas é a burocracia para a implantação dos parques eólicos. “O Brasil está tentando melhorar, mas o resultado ainda não é bom. Não há um culpado, é o processo em si. Nossa maior dificuldade é quanto aos prazos. Para se ter uma ideia, a liberação de uma vistoria do Corpo de Bombeiros leva seis meses. Nem todos os órgãos têm prazos definidos e nós empresários temos que trabalhar com prazos”, reclamou o representante da Serveng Energia - empresa que já investe em usinas eólicas no Rio Grande do Norte, tem projetos de expansão para outros estados e vem realizando visitas na Bahia. 

No território baiano, Campos destaca pontos positivos como a infraestrutura e políticas públicas de incentivo para o desenvolvimento desse tipo de empreendimento, mas ainda falta estrutura de transmissão da energia gerada.
Complexo Eólico Alto Sertão, da Renova Energia, é o maior da América Latina e fica em Caetité, na Bahia (Foto: Divulgação)
“Hoje só se começa a ampliar o sistema de transmissão quando as fontes de energia já estão definidas, então o sistema não atende à demanda. Essa deficiência não é só da Bahia, em todo o Brasil temos dificuldades com as linhas de conexão”, argumenta. 

Ele destaca que o setor perde com esse entrave burocrático. “Tivemos usinas que ficaram paradas por quase dois anos aguardando somente a transmissão e isso custa caro, pois o governo paga pela energia não gerada e são custos altíssimos”, diz o empresário. 

Resolução
Um dos principais destaques do Fórum Nacional Eólico foram as discussões em torno da Resolução nº 462/2014 do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), que estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de energia eólica em superfície terrestre.

De acordo com o palestrante do evento e advogado especialista em Direito Ambiental Fernando Tabet, desde 2001, o órgão já havia criado uma legislação simplificada para incentivar as fontes de energia alternativas. “A grande diferença desta resolução de 2014 é que o Conama procurou dar tratamento específico à energia eólica, buscando facilitar ainda mais a implantação dos parques”. 

Ainda segundo o advogado, uma das novidades da resolução é a maior atribuição dos estados em gerir o grau de impacto ambiental dos projetos do setor. “Para o empreendedor, isso é uma dificuldade, pois cada estado vai ter uma regra diferente”.

Já o diretor de sustentabilidade e comunicação da Renova Energia, Ney Maron, considera as novidades trazidas pela Resolução do Conama positivas, pois estabelecem requisitos mínimos que deverão ser adotados por todos os empreendimentos no Brasil. “Cada estado tem condições diferentes, então algumas peculiaridades são locais. Assim, a maior autonomia dos estados quanto às questões ambientais respeita essas características próprias”, destaca. 

A Renova Energia, que  é uma companhia de geração de energia por fontes renováveis, investiu cerca de R$ 130 milhões na construção do Complexo Eólico Alto Sertão – o maior da América Latina, em Caetité, no Sudoeste baiano, onde também atualmente administra projetos de desenvolvimento sustentável com a comunidade local.

Sobre o processo de licenciamento ambiental e implantação dos parques eólicos, o diretor da Renova Energia diz que é um procedimento complexo, envolve várias fases e áreas de conhecimento, mas que “um licenciamento bem feito não precisa, necessariamente, ser um processo demorado”.

E complementa: “No caso da Bahia, a gente tem visto um empenho da Secretaria de Meio Ambiente e do Inema (Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) em tentar simplificar esses processos. Claro que é uma demanda muito grande gerada pela quantidade de empreendimentos. Mas não interessa a ninguém um empreendimento licenciado de maneira frágil”, conclui.

Correio da Bahia

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Feira de Santana já tem 718 casos confirmados de chikungunya

Os casos são considerados autóctones (da região), já que os pacientes diagnosticados não relataram viagens aos países onde a doença é registrada


O número de casos de chikungunya em Feira de Santana, a 109 km de Salvador, subiu de 641 para 718, segundo boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade nesta terça-feira (2). São 77 novos casos a mais em relação ao boletim divulgado na última terça.
Os casos são considerados autóctones (da região), já que os pacientes diagnosticados não relataram viagens aos países onde a doença é registrada.
Os dados são do período de 29 de março a 29 de novembro, durante o qual foram notificados 1.346 novos casos suspeitos da doença. Além dos 718 confirmados, 148 foram descartados e 480 seguem em investigação.
Os casos estão concentrados nas mulheres (67,08% dos casos), na faixa dos 35 a 49 anos (29,79%). O bairro George América ainda é que tem maior número de notificações (34,84%), seguido por Campo Limpo (17,53%) e Sítio Novo (4,30%).
Não foram registrados casos de morte pela doença na Bahia.
Correio da Bahia