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sábado, 17 de março de 2012

Bahia tem melhor desempenho do NE na geração de empregos em 2012

 

O estado da Bahia teve o melhor desempenho absoluto na geração de empregos no Nordeste nos dois primeiros meses de 2012. Em janeiro e fevereiro, foram criados 7.344 novos postos de trabalhos, segundo dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Os dados de fevereiro revelam aumento do emprego com carteira assinada em quase todas as regiões do país, com liderança para o Sudeste. A exceção foi o Nordeste, que apresentou queda de 9.610 postos.

O estado que gerou mais empregos foi São Paulo, com 55.754 vagas, seguido por Minas Gerais, com 21.031. A redução do emprego no Nordeste pode ser atribuída ao comportamento negativo em Pernambuco (-3.844), Alagoas (-3.162) e Paraíba (-3.137).

Melhor resultado

Nos últimos 12 meses, a Bahia gerou 64.112 postos de trabalho, segundo melhor resultado do Nordeste. O setor de Serviços apresentou o maior saldo do estado, com a geração de 1.457 empregos formais. Agropecuária e Administração pública também foram positivos, porém pouco expressivos - 285 e 43 postos, respectivamente. Dos municípios, geraram mais empregos em fevereiro Vitória da Conquista, Feira de Santana, Lauro de Freitas, Santo Antônio de Jesus e Jequié.

No segundo mês de 2012 houve uma redução de 1.619 empregos celetistas (-0,10%) em relação a janeiro, motivada principalmente pela construção civil (-1.758 postos de trabalho). Outros setores que apresentaram saldos negativos foram o Extrativa mineral (-22 postos), Serviços industriais de utilidade pública (-38 postos), Comércio (-678 postos), Indústria de transformação (-908 postos).

Boom imobiliário

O diretor de indicadores e estatísticas da SEI, Gustavo Pessoti, explica um fator que afetou de forma substancial a queda. “Houve retração esperada para a construção civil. Ele estava muito aquecido, e o momento é de finalização das obras do boom imobiliário, quando não existem novas contratações”.

“O saldo negativo é muito por conta do impacto da crise, que afetou a maioria dos estados do Nordeste. Mas estamos confiantes em reverter esses números, através dos atrativos e investimentos do Governo do Estado”, afirmou o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos.

Tribuna da Bahia

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