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domingo, 30 de outubro de 2011

"Lula está bem humorado e confiante", diz médico

O médico Roberto Kalil, diretor de cardiologia do hospital Sírio-Libanês e médico pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneceu durante meia hora, neste domingo, 30, no apartamento de Lula, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Ao sair disse que ele está extremamente bem humorado e confiante.

"Em nenhum momento percebi que esteja temeroso a nada. É um ser humano, antes de ser a pessoa pública que é. Ele está tranquilo. É claro que fica assustado", afirmou o médico.
Segundo Kalil, Lula passará todo dia de segunda, 31, e dormirá no hospital Sírio-Libanês, onde fará a primeira sessão de quimioterapia. Lula deve chegar ao Sírio-Libanês às 9h.
Perguntado sobre a possibilidade de também ser feito tratamento de radioterapia, Kalil afirmou que o primeiro procedimento será a quimioterapia, como foi determinado pelos oncologistas. Nesta segunda, no entanto, será traçado o plano para tratamento.

Kalil disse não poder avaliar se a doença irá prejudicar a participação de Lula na articulação política do PT. "Não sei, nossa conversa aqui é médica. Vai começar o tratamento amanhã (segunda), então vai depender do tratamento".
Mas afirmou que, segundo os médicos oncologistas que tratam do ex-presidente, não há risco de Lula perder a voz. Lula está um pouco rouco, conforme relatou Kalil, sobretudo, pelo efeito dos exames.
É esperado para daqui a alguns dias o resultado da biópsia feita na laringe do ex-presidente. O material será enviado ao exterior, o que, segundo Kalil, é um procedimento rotineiro. Com o resultado da biópsia será possível ter uma visão mais clara do grau de agressividade do tumor.
A opção pelo tratamento por quimioterapia e não cirurgia foi uma decisão dos médicos, de acordo com Kalil. "Lula respeita extremamente a conduta médica como sempre fez, não seria diferente desta vez".
O ex-presidente passa o dia em seu apartamento em São Bernardo, acompanhado pela mulher Marisa Letícia e por filhos e netos.

A TARDE

Torcida faz festa no desembarque do Vitória

Os jogadores do Vitória tiveram uma recepção calorosa no desembarque da delegação rubro-negra em Salvador, após o triunfo por 2 a 1 sobre o Boa Esporte, no sábado, 29, pela 33ª rodada da Série B 2011. De acordo com a segurança do Aeroporto Internacional de Salvador, cerca 150 torcedores compareceram ao local na tarde deste domingo, 30.
Os atletas mais procurados pelos rubro-negros foram o atacante Marquinhos e o zagueiro Jean, autores dos gols sobre o time mineiro. O goleiro Douglas, que realizou grandes defesas e segurou o resultado, também foi muito assediado pela torcida.
A delegação foi recepcionada com grito de “vamos subir nêgo”, música que embalou o rubro-negro na último acesso à Série A, em 2007. Depois, alguns torcedores acompanharam de carro o ônibus do clube até a concentração na chácara Vidigal Guimarães, fazendo um buzinaço pela Avenida Paralela.
O técnico Vágner Benazzi, cauteloso, acha que a festa é válida, mas lembra que é necessário ter pés no chão. “É muito bom que os torcedores comemorem, mas os jogadores têm que ter pés no chão, porque não estamos no G-4 ainda. Gostaria dessa mesma recepção contra o Salgueiro, casa cheia, com 35 mil torcedores no Barradão”, diz.
Os resultados da 33ª rodada ajudaram muito o Leão. O Bragantino empatou com o Icasa, em Bragança, por 1 a 1, enquanto o Náutico venceu o Sport por 2 a 0, nos Aflitos. A combinação e os três pontos conquistados sobre o Boa Esporte deixaram o Vitória na quinta colocação, com 50 pontos, um a menos que o quarto colocado Americana.
Na próxima rodada, o rubro-negro joga em casa, na sexta-feira, 4, às 20h30, contra o Salgueiro. A expectativa é de casa cheia. Se vencer o time pernambucano e o Americana perder ou empatar com a Ponte Preta, jogando em Campinas, o Leão estará automaticamente no G-4 da Série B, faltando quatro jogos para o fim do campeonato. A preparação para o duelo decisivo já começa na segunda-feira, 31, no turno da tarde.

A TARDE

Bahia perde de virada para o Figueirense em Florianópolis

Jogando fora de casa neste domingo, 30, o Bahia saiu na frente do placar, mas permitiu a virada do Figueirense, que acabou vencendo por 2 a 1, pela 32ª rodada da Série A 2011. Com a derrota, o tricolor caiu uma posição na tabela e saiu da zona de classificação para a Copa Sul-Americana.
Após um primeiro tempo tecnicamente muito fraco, Diones abriu o placar para o Esquadrão no início da segunda etapa, aos 9. Após o gol, Fernandes saiu do banco do Figueirense para empatar, aos 10 minutos, e virar a partida, aos 23.
Com o placar desfavorável, o Tricolor de Aço até tentou reagir, colocando o time para frente. Entraram Nikão, Jones e Júnior. Apesar da pressão no finalzinho, a equipe repetiu os erros no ataque e não conseguiu descontar.
A derrota aumenta o jejum de vitórias do Esquadrão para cinco partidas. O Bahia estacionou nos 37 pontos, e caiu para 15ª posição, saindo da zona de classificação para a Copa Sul-Americana. O tricolor foi prejudicado pelo triunfo do Atlético-MG sobre o Palmeiras, porpor 2 a 1, em Sete Lagoas. A distância para a zona de rebaixamento ainda é de cinco pontos.
Na próxima rodada, o Bahia recebe o São Paulo, em Pituaçu, no sábado, 5, às 19h. Apesar da sexta colocação, com 50 pontos, o tricolor paulista atravessa uma fase muito ruim e não sabe o que é vencer há oito partidas, com seis empates e duas derrotas nessa sequência.
O jogo – O primeiro tempo foi sofrível tecnicamente. O Figueirense tinha o domínio da posse de bola, mas esbarrava na bela marcação imposta pelo Bahia. Quando partia para o ataque, o tricolor apostava na velocidade. Porém, demonstrando falta de criatividade, o tricolor mal chega à área adversária.
O único lance de perigo do Figueirense aconteceu aos 23 minutos. Após saída de bola equivocada de Camacho, Wellington Nem recebeu na entrada da área tricolor e chutou na trave. O lance assustou a defesa do Bahia, mas não teve sequencia, voltando aos equilíbrio inicial.
Se a marcação era apertada para ambas as equipes, nada melhor do que chutes de fora da área. Aos 33, Dodô, do Bahia, finalizou, a bola quicou na frente de Wilson, que fez uma defesa difícil. Aos 37, foi a vez de Hélder arriscar, rasteiro, para outra defesa do goleiro do Figueira.
No início do segundo tempo, o jogo demonstrava a mesma apatia inicial. O time da casa até começou assustando, com chute de fora da área de Elias, aos 7 minutos. Lomba defendeu bem.
Aos 9 minutos, o Figueirense aliviou o pouco a marcação. Num cruzamento do Bahia na área adversária, a bola sobrou para o volante Diones, que apareceu de surpresa e chutou no canto de Wilson. O Esquadrão saía na frente, 1 a 0.
Porém, a alegria tricolor durou pouco. No minuto seguinte ao gol, Fernandes, que tinha acabado de entrar, arriscou de fora da área. A bola ganhou velocidade com o vento a favor e surpreendeu o goleiro Lomba, que estava um pouco adiantado. Empate do alvinegro catarinense, 1 a 1.
Apesar do gol, a marcação do Bahia continuou afiada. O Figueirense, então, continuou apostando no chute à distância. Aos 23, Fernandes, de novo ele, recebeu na direita e arriscou a finalização. Dessa vez, a bola saiu rasante, sem defesa para o goleiro tricolor. Virada do Figueira, 2 a 1.
No desespero, o técnico Joel Santana tentou modificar sua equipe. Ele substituiu os volantes Hélder e Camacho pelo meia Nikão e pelo atacante Jones. O Bahia ganhou maior volume no ataque, mas ainda errava muitos passes e principalmente as finalizações. O Figueirense, então, administrou o placar, ampliando o jejum do Esquadrão para cinco partidas sem vitórias.
Figueirense 2 x 1 Bahia – 32ª rodada da Série A 2011.

Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho (Fifa/SP).
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa/SP) e Vicente Romano Neto (SP).

Gols: Fernandes (duas vezes, aos 10 e aos 23 minutos do segundo tempo) para o Figueirense; Diones (aos 9 minutos do segundo tempo) para o Bahia.

Cartões amarelos: Ygor e Elias (Figueirense); Titi, Hélder e Paulo Miranda (Bahia).

Figueirense: Wilson; Pablo, Roger Carvalho, Edson Silva e Juninho; Ygor, Túlio, Maicon (Fernandes) e Elias (Aloísio); Wellington Nem (João Paulo) e Júlio César. Técnico: Jorginho.

Bahia: Marcelo Lomba; Marcone, Paulo Miranda, Titi e Dodô; Fabinho, Diones (Júnior), Hélder (Nikão) e Camacho (Jones); Gabriel e Souza. Técnico: Joel Santana.

A TARDE

sábado, 22 de outubro de 2011

Marquinhos marca duas vezes, Vitória vence o Náutico e fica a três pontos do G-4

Rubro-negro abriu o placar com Fábio Santos, de pênalti

Redação iBahia

Para manter a fé da torcida no acesso, o time do Vitória precisava vencer. Foi o que ocorreu neste sábado, no duelo contra o Náutico, no Barradão. O Rubro-negro baiano venceu o duelo por 3 a 2, mas tornou a partida complicada nos últimos minutos - Rogério diminuiu aos 42 e Neto Baiano foi expulso aos 46. Mesmo assim, prevaleceram os dois golaços de Marquinhos e o gol de pênalti de Fábio Santos.

A vitória dá ânimo e diminui a distância do time baiano para o G-4. O Leão pula para o sétimo lugar, agora com 47 pontos, e está a três de distância do Americana, quarto com 50 - o time paulista perdeu para a Portuguesa em casa. A derrota do Sport para o Goiás, na Ilha do Retiro, também ajudou o Rubro-negro. No próximo sábado (29), o Vitória volta a campo para enfrentar o Boa, fora de casa, enquanto o Náutico encara o clássico pernambucano contra o Sport, no mesmo dia, nos Aflitos.

Precisando da vitória a todo custo, era esperado que o time baiano saísse para o jogo. E foi o que ocorreu. Antes dos três minutos de jogo, o Leão já havia criado duas boas chances. A mais perigosa, no entanto, aconteceu aos
sete, quando Gabriel cabeceou no travessão. Dono do jogo e pressionando o Náutico, o Vitória abriu o placar aos 21 minutos, depois de Fábio Santos sofreu pênalti. Ele mesmo foi para a cobrança e estufou as redes.

O gol cutucou o time do Náutico, que cresceu na partida e equilibrou as ações. Mas o Vitória criava mais. Aos 27, Marquinhos arriscou da entrada da área e mandou por cima do travessão, com perigo. Aos 30, o Náutico atacou
com Eduardo Ramos, mas ele pegou mal na bola dentro da área. O Timbu se animou e foi para cima. Aos 44, Douglas precisou sair do gol para evitar que Kieza empatasse. Aos 46, Nilson mandou uma bomba de fora da área e assustou o goleiro do Leão.

Disposto a vencer, o Náutico começou o segundo tempo com tudo. Diferente do Vitória, o Timbu encontrou o gol de empate mais cedo. Depois de duas jogadas agudas, Rogério, que entrou no intervalo, recebeu cruzamento na área e subiu completamente livre para marcar, aos seis minutos de jogo. Rapidamente o Vitória reagiu. Aos oito, Neto Baiano exigiu boa defesa de Gledson. E, aos 13, o Vitória voltou à frente no placar. Após jogada de Neto Baiano, Marquinhos recebeu na área e marcou o segundo em um bonito chute.

Se Marquinhos já havia feito um bonito gol aos 13, ele marcaria um golaço seis minutos depois. Aos 18 minutos, após boa jogada de Fernandinho, o atacante recebeu de frente para o gol, viu Gledson adiantado e tocou por
cobertura. Festa nas arquibancadas. Folgado no placar, o Vitória passou a jogar com tranquilidade e explorando os contragolpes. O Náutico buscou o empate, mas só conseguiu diminuir no fim do jogo. Aos 42, Kieza chutou
cruzado, a zaga do Vitória falhou e Rogério, de novo ele, marcou o segundo do Timbu.

Vitória 3 x 2 Náutico - 32ª rodada da Série BData: 22/10/2011 (sábado), às 16h20Local: Barradão, em SalvadorArbitragem: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ), auxiliado por Francisco Pereira de Sousa (RJ) e Antonio de Sousa Parreão (TO)Vitória: Douglas; Nino Paraíba, Gabriel Paulista, Jean e Fernandinho; Uelliton, Preto, Gilberto (Renan Silva) e Geovanni; Marquinhos (Lúcio Flávio) e Fábio Santos (Neto Baiano). Técnico - Vágner BenazziNáutico: Gledson; Peter, Marlon, Ronaldo Alves e Lenon; Everton, Élton (Paulo Sérgio), Nilson (Rogério) e Eduardo Ramos; Kieza e Philip (Auremir). Técnico: Waldemar Lemos.

Correio da Bahia

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Após reunião com Dilma, Orlando Silva diz que continua ministro

Ministro do Esporte é suspeito de desvio de verba de programa do ministério

Após reunião de quase uma hora e meia com a presidente Dilma Rousseff, o ministro do Esporte, Orlando Silva, disse em entrevista no Planalto do Planalto que permanecerá no cargo. Ele é apontado por um policial militar como envolvido em um suposto esquema de desvio de recursos públicos do ministério.

"Ela me sugeriu serenidade, paciência e reafirmou confiança no nosso trabalho", relatou o ministro. Ao final da entrevista, no salão nobre do Palácio do Planalto, ele recebeu um abraço do assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.

Segundo Orlando Silva, a presidente demonstrou "tranquilidade e confiança" e pediu para que a equipe do Ministério do Esporte continue o trabalho. Ele afirmou que "desmascarou" as acusações contra ele. "Na conversa, nós esclarecemos os fatos, as acusações que tenho sofrido. Desmascarei as mentiras", declarou.

O ministro disse que Dilma ouviu atentamente as explicações e se mostrou "tranquila". Segundo ele, ao final da reunião, foram discutidos temas da agenda do ministério. Silva afirmou que deu detalhes da atuação da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos em Guadalajara, no México, e informou a ela sobre os preparativos para a visita ao Brasil do presidente da Fifa, Joseph Blatter.

A denúncia
A presidente decidiu manter o ministro no governo apesar de ele ter enfrentado quase uma semana de desgaste político, depois da divulgação da denúncia de que o ministro teria participação em um esquema de desvio de dinheiro público do Segundo Tempo, um programa do federal destinado a promover o esporte em comunidades carentes.

Silva foi acusado pelo policial militar João Dias Ferreira, em reportagem publicada pela revista "Veja" no domingo (16), de ter recebido um pacote com notas de R$ 50 e R$ 100 na garagem do ministério.

Durante toda a semana, o ministro negou participação no suposto esquema e afirmou que não há provas contra ele. Em audiência no Senado, disse que a denúncia é uma tentativa de tirá-lo à força do ministério.

Afirmou também que a acusação é uma "reação" à cobrança do ministério, que pede a devolução, por supostas irregularidades, de R$ 3 milhões recebidos pelas ONGs do policial de convênios com o Ministério do Esporte. As informações são do G1.

Correio da Bahia

Wagner destaca 6 jogos em 2014 e mostra confiança em ter 2013

Para o governo do estado, estamos muito bem: sediaremos quatro jogos da fase de grupos, uma oitava de final e uma quarta de final


A abertura será em São Paulo, a final no Rio, podemos ficar de fora da Copa das Confederações, em 2013, e caso o Brasil não fique em 2º lugar na fase de grupos, não teremos o prazer de ver a Seleção.

Para o governo do estado, estamos muito bem: sediaremos quatro jogos da fase de grupos, uma oitava de final e uma quarta de final. “Fiquei satisfeito por Salvador sediar seis jogos da Copa e ter uma oitava e uma quarta de final. Vou continuar trabalhando pra incluir a cidade na Copa das Confederações e poder também ter o jogo do Brasil da Copa aqui em Salvador”, disse o governador Jaques Wagner, que estava ontem na França.

Na Assembleia Legislativa da Bahia, a bancada governista também comemorou o resultado divulgado. Para o líder do governo, deputado Zé Neto (PT), o roteiro foi favorável a Salvador. “Temos seis jogos e a Bahia está bem situada, tanto a nível esportivo quanto econômico. A situação era a que esperávamos, até pela dimensão das outras sedes, e estamos tranquilos com ela. Agora vamos trabalhar para que tudo saia como planejado”, disse. “Todos estamos empenhados pra que as coisas possam acontecer e que a Copa ocorra com êxito e nos deixe um legado”, complementou o deputado.

Para a oposição, no entanto, as expectativas da população foram frustradas. “Eu, particularmente, recebi a notícia com tristeza. Com tanta promoção e algazarra sobre isso, pensava que já havia algo mais concreto”, criticou o líder oposicionista, Reinaldo Braga (PR).

“Os governos estadual e municipal fizeram muita festa antes da hora”, analisou. Para o deputado, o atraso nas obras de mobilidade urbana foi levado em conta pela Fifa no momento da decisão. “Temos problemas. As obras estão atrasadas e o metrô é uma novela sem fim”, criticou.

O deputado estadual Adolfo Viana (PMDB) também desaprovou os moldes da participação de Salvador nos jogos do Mundial de 2014.
“A gente ficou na expectativa e agora é triste ver que Salvador não está entre as principais cidades da Copa, e por isso não vai participar dos melhores momentos”, comentou. “Eu acredito que se as coisas tivessem bem organizadas, estaríamos melhor articulados e teríamos mais credibilidade”.

Prefeitura animada
Os anúncios feitos ontem pela Fifa também não desanimaram a prefeitura de Salvador. É o que diz o gestor do Escritório Municipal da Copa (Ecopa), Leonel Leal. “A avaliação que fizemos desse resultado é muito positiva.

Os seis jogos que vamos receber nos colocam em nível internacional, e a possibilidade de receber o Brasil reforça o compromisso com a imagem da cidade”, disse. Para Leal, fatores como o peso econômico de São Paulo influenciaram a Fifa.

“Tentamos pleitear o maior número de jogos e visibilidade para a nossa cidade. Mas São Paulo e Rio de Janeiro já haviam sido anunciadas previamente. O lobby internacional dessas cidades é muito maior”, explicou.

Quanto à possibilidade de ficar de fora da Copa das Confederações, Leal afirmou não estar preocupado. “Salvador fica com a confirmação condicionada ao estádio, como qualquer outra cidade estaria. Não há novidade nisso”, comentou. “Se alguma cidade que já tiver participação confirmada tiver problemas, estará de fora”. O prefeito João Henrique não se pronunciou.

Correio da Bahia

Khadafi morreu durante 'troca de tiros', diz autoridade interina

BBC Brasil

A morte do líder líbio Muamar Khadafi ocorreu durante uma ofensiva contra sua cidade natal, Sirte, informaram autoridades do governo transitório da Líbia.

O premiê interino Mahmoud Jibril disse, horas depois de ter anunciado a morte de Khadafi, que ela ocorreu em meio a uma troca de tiros entre simpatizantes do coronel e combatentes do CNT (Conselho Nacional de Transição).

Ao mesmo tempo, a Otan (aliança militar ocidental) parece se preparar para encerrar sua campanha militar no país norte-africano.

Segundo Jibril, Khadafi - que governou por 42 anos - foi capturado vivo, mas morreu de ferimentos a bala antes de ser levado ao hospital.

Imagens de vídeo, que foram divulgadas pela rede Al-Jazeera e ainda não foram verificadas de maneira independente, sugerem que o corpo foi arrastado pelas ruas e agredido. Não está claro se Khadafi estava vivo ou morto na ocasião.

Antes, alguns combatentes anti-Khadafi haviam dado uma versão distinta, alegando que o coronel tinha levado tiros ao tentar escapar.

Um combatente leal ao CNT da Líbia disse à BBC que encontrou Khadafi em um buraco em Sirte e que o ex-líder teria pedido que ele não atirasse. O combatente brandia uma pistola dourada que dizia ter pertencido a Khadafi.

Há relatos de que Mutassim Khadafi, filho do coronel e ex-conselheiro de segurança nacional, também teria morrido na ofensiva.

Quanto a Saif al-Islam, outro filho de Khadafi, os relatos são conflitantes. O ministro da Justiça interino, Mohammad al-Alagi, disse à Associated Press que ele havia sido capturado e levado ao hospital com um ferimento na perna. Mas outro representante do CNT afirmou que o paradeiro de Saif al-Islam é desconhecido.

No campo internacional, acredita-se que a Otan, que deve realizar uma reunião nas próximas horas, anuncie o fim de sua ofensiva aérea na Líbia.

O secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, disse que, com a morte de Khadafi, 'esse momento (de encerramento da campanha militar) ficou muito mais próximo'.

O anúncio da morte foi comemorado por parte da população, que saiu para festejar nas ruas de Trípoli e Benghazi, e por líderes estrangeiros, como o americano Barack Obama, o francês Nicolas Sarkozy e o britânico David Cameron. Eles pediram união à Líbia.

Obama disse que a morte de Khadafi 'encerra um capítulo doloroso' para a Líbia, mas destacou que o país tem um caminho 'tortuoso' rumo à democracia plena.

Nas ruas da capital líbia, centenas de pessoas levaram bandeiras da Líbia e cantaram gritos de louvor a Deus, relata a correspondente da BBC, Rana Jawad.

Ao mesmo tempo, muitos se perguntam a respeito dos próximos passos do país, que há até pouco tempo sequer podia imaginar que deixaria de ser governado por Khadafi.

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Fonte: Msn Notícias

domingo, 16 de outubro de 2011

Vitória vira sobre o Goiás e se mantém na briga

Em partida válida pela 30ª Rodada da Série B 2011, o Vitória chegou a ficar atrás no placar por duas vezes, mas foi para cima e conseguiu virar o jogo sobre o Goiás, na tarde deste sábado, 15, no Barradão: 3 a 2.
O técnico Vágner Benazzi lançou mão de um esquema de jogo inofensivo, incondizente com a necessidade imperativa que o rubro-negro baiano tinha de conquistar os três pontos, mas os jogadores do Leão tiveram brio e garra e foram os responsáveis pela virada no placar.
A virada, selada somente aos 48 minutos do segundo tempo, levou o rubro-negro baiano à sétima colocação e o fez diminuir a diferença em relação ao terceiro e ao quarto colocado, o Americana e o Náutico, respectivamente, para seis pontos. Condição que mantém vivo o time baiano na briga pelo acesso à Série A, sobretudo porque o Timbu será o seu adversário do próximo sábado, 22, no Barradão.
O Goiás saiu na frente, com Marcão, após cobrança de escanteio. O Leão empatou com Fábio Santos, em cabeçada indefensável. No entanto, Guto, também de cabeça, recolocou o Esmeraldino na frente e esfriou os ânimos nas arquibancadas do Barradão, no final do primeiro tempo.
No segundo tempo, com um jogador a mais, o Vitória pressionou o Goiás. Xuxa recebeu passe de Nino e empatou. Aos 48, de maneira heróica, o artilheiro do Vitória na Série B, Neto Baiano, de pênalti, fez a galera rubro-negra explodir de alegria nas arquibancadas do Barradão.
Vitória e Goiás voltam a jogar na próxima terça-feira, 18, às 20h30, em dia de rodada cheia: o Leão vai a São Paulo enfrentar a líder Portuguesa, no Canindé, e o time goiano recebe o Americana, no Serra Dourada.
Primeiro tempo - O técnico Vágner Benazzi, alvo de críticas por abdicar de maior ofensividade em seu esquema, mandou a campo um time desorganizado, num 4-5-1 que não treinara durante a semana. E pagou caro. O Goiás dominou as ações desde o início do primeiro tempo no Barradão.
Logo na primeira chance real de gol, aos 12 minutos, o Esmeraldino marcou: o meia Marcelo Costa cobrou escanteio na área e o zagueiro Marcão, desmarcado, se antecipou para cabecear. 1 a 0.
Aos 16, Iarley cruzou para Guto, que, livre de marcação, cabeceou com perigo. Mas Douglas, em grande defesa, evitou o desastre. Num lapso de lucidez, o Vitória chegou ao empate, aos 20: Zé Luís lançou Nino Paraíba, que cruzou na conta para Fábio Santos. Cabeçada perfeita. 1 a 1.
O árbitro da partida, o pernambucano Cláudio Mercante, aos 26 minutos, viu falta grave de Marcão em Nino Paraíba e expulsou o zagueiro do time goiano, que já houvera sido advertido com um cartão amarelo após ter cometido falta em Fábio Santos, oito minutos antes.
Com um jogador a mais, o Vitória tinha tudo para crescer no jogo. Alheio ao passeio de Charles Vagner pelo meio campo, Benazzi optou por tirar Zé Luís e colocou o contestado Marcelo em seu lugar.
Mas não adiantou: o time, configurado agora num 4-4-2 que não treinara, não se encontrava em campo e piorou. O castigo veio aos 42, em outra bola na área: com a permissão do zagueiro Alison, Guto aproveitou cruzamento de Marcelo Costa e fez 2 a 1 com uma cabeçada no canto de Douglas.
Segunda etapa - O Vitória demorou a reagir. Benazzi esperou até os 19 minutos da segunda etapa para fazer a segunda alteração: o treinador optou novamente por manter Charles Vágner e tirou Uelliton. Lúcio Flávio entrou em seu lugar.
Foi também aos 19 que Nino voltou a servir Fábio Santos de bandeja. O atacante aproveitou o cruzamento, mas a arbitragem viu impedimento no lance e invalidou o que seria o segundo tento rubro-negro.
Mas a mudança do treinador demorou apenas três minutos para surtir efeito: Lúcio Flávio lançou Nino Paraíba na direita, que conduziu pela linha de fundo e rolou para o meio da área. A bola encontrou o até então apagado Xuxa, que mandou para o fundo das redes. 2 a 2.
O Vitória buscou o terceiro gol a todo momento. O time passou a utilizar melhor os laterais, sobretudo Nino Paraíba, que teve a melhor atuação de todo o elenco rubro-negro. Contudo, as investidas do Leão paravam na retranca do Goiás.
Aos 46, após cabeçada na trave do atacante Fábio Santos, o árbitro Cláudio Mercante recolocou o Leão na briga, ao marcar um toque de mão do volante Leandro, que também foi expulso. Pênalti. Neto Baiano traiu Harlei, mandou a bola no canto contrário ao escolhido pelo goleiro adversário e reacendeu a chama no Barradão.
Vitória 3x2 Goiás - 30ª Rodada da Série B 2011.
Local: Estádio Manoel Barradas, em Salvador (BA).
Árbitro: Cláudio Mercante (PE).
Assistentes: José P. Wanderlei da Silva (PE) e Clovis Amaral da Silva (PE).
Público pagante: 6.765.
Renda: R$64.130,00.
Gols: Fábio Santos, Xuxa e Neto Baiano (Vitória, aos 20 minutos do primeiro tempo, aos 22 e aos 48 do segundo, respectivamente); Marcão e Guto (Goiás, aos 12 e aos 42 minutos do primeiro tempo, respectivamente).
Cartões amarelos: Uelliton e Lúcio Flávio (Vitória); Marcão, Wallinson, Thiago Mendes, Rafael Toloi e Harlei (Goiás).
Cartões vermelhos: Marcão e Leandro (Goiás).
Vitória: Douglas; Nino, Alison, Jean e Fernandinho; Uelliton (Lúcio Flávio), Zé Luís (Marcelo), Charles Vágner, Geovanni (Neto Baiano) e Xuxa; Fábio Santos. Técnico: Vágner Benazzi.
Goiás: Harlei; Douglas, Rafael Toloi, Marcão e Netinho (Oziel); Leandro, Alan Bahia (Wallinson), Thiago Mendes e Marcelo Costa; Guto e Iarley (Carlos Alberto). Técnico: Enderson Moreira.

A TARDE

Tragédia em família: vítimas de capotamento na Paralela eram irmãos

Os três irmãos, que eram naturais de Santo Amaro, estudavam Engenharia na Faculdade Área1 e moravam em Salvador



Um Fiat Uno que capotou na noite deste sábado (15) na avenida Paralela matou três irmãos, segundo informações da 82ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM). Túlio Cerqueira Pereira, 24 anos, Tiago Cerqueira Pereira, 26 anos, e Ítalo Cerqueira Pereira, 30 anos, estavam a caminho de casa, onde iriam se arrumar antes de saírem para um show no Wet'n Wild, quando o acidente aconteceu. Segundo informou a Central de Polícia, todos os ocupantes do veículo morreram na hora.

Um dos irmãos ficou preso nas ferragens e não resistiu aos ferimentos, enquanto o corpo de outro foi arremessado para fora do carro. Ainda conforme informações da 82ª CIPM, aparentemente nenhum dos três irmão estavam alcoolizados quando o acidente aconteceu.

Túlio, Tiago e Ítalo moravam em Salvador, mas eram naturais do município de Santo Amaro, localizado a 71 quilômetros da capital baiana. Os três estudavam engenharia na Faculdade de Ciência e Tecnologia Área1.

O acidente causou um longo congestionamento na Paralela, já que o corpo de uma das vítimas ficou em uma das vias da avenida. Unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiros e policiais militares estiveram no local.

Os corpos dos irmãos estão no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Salvador, e devem ser liberados para a família ainda neste domingo (16). Os três jovens serão sepultados às 17h em Santo Amaro, segundo informaram amigos.

Correio da Bahia

sábado, 15 de outubro de 2011

Vitória precisa do apoio da torcida para bater o Goiás

Vitória precisa do apoio incondicional da galera das arquibancadas para dar a volta por cima

O momento não é dos melhores. A Série B já está quase no fim e o Vitória, longe de alcançar o seu objetivo, ainda não empolgou o seu torcedor. O rubro-negro baiano há muito não se via tão necessitado da onda de vibração vermelha e preta das arquibancadas do Barradão.
"Essa é a hora de trazer nosso torcedor para cá. Para a gente conseguir vencer, juntamente com eles, porque o apoio deles é muito forte. Temos condições de fazer um bom jogo e de ter uma boa vitória. A gente vai mostrar a nossa qualidade".
O apelo para a massa rubro-negra é unânime na Toca do Leão, mas a fala acima é do técnico do Vitória, Vágner Benazzi. A chamada agora é para o jogo decisivo do próximo sábado, 15, contra o Goiás, às 16h20, no Barradão, pela 30ª Rodada da Série B 2011.
O Leão, que ainda não transitou entre os quatro clubes que ascendem à primeira divisão, é o oitavo colocado e soma 41 pontos, nove a menos do que o quarto, o Náutico, que já jogou nesta rodada: o Timbu empatou em 0 a 0 com o Americana, que é o terceiro, também com 50 pontos.
Se vencer, o Vitória pode avançar apenas uma única posição, pois o Bragantino, que tem 43, e o Sport, com 44, são o sétimo e o sexto colocados, respectivamente, e fazem um confronto direto na Ilha do Retiro. O Criciuma, na nona colocação, com 41 pontos e com sete gols de saldo a menos do que o Vitória, recebe o Salgueiro em casa.
Nova formação - Pressionado pela necessidade imperativa de fazer o rubro-negro baiano voltar a vencer, Vágner Benazzi foi alvo de críticas nesta semana. A principal delas é em relação à sua dificuldade em manter uma regularidade na escalação. Para completar, o treinador deu mostras de que pretende mandar a campo contra o adversário goiano um time com três zagueiros e três volantes.
A formação inédita foi testada no treino coletivo da última quinta-feira, 13, na Toca do Leão. Na zaga, Alison, que retorna de suspensão, se juntou a Jean e a Maurício. Fernandinho e Nino foram mantidos nas alas. Zé Luís, Uelliton e Charles Vágner povoaram o meio campo. Geovanni, que retorna de suspensão, um pouco mais recuado, formou o ataque com Fábio Santos. Neto Baiano não treinou, mas deverá ficar no banco. Marquinhos, ainda em recuperação, permanece de fora.
Perguntado em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 14, sobre se o time titular contra o Esmeraldino será o mesmo que fora testado no último treino, Benazzi disse ainda ter dúvidas para escalar a equipe e culpou a imprensa por antecipar as informações do seu time para o adversário, o que, como consequência, ainda teria influenciado negativamente o torcedor rubro-negro.
O treinador não confirmou se ao menos o meia Xuxa, que foi o substituto de Charles Vágner no coletivo, poderá de repente pintar entre os titulares. Contudo, Benazzi fez questão de ressaltar que os seus grandes armadores são os agora alas Nino Paraíba e Fernandinho.
Adversário - Ainda ameaçado pela zona de rebaixamento, em 15°e com 36 pontos, o Goiás entrará no campo do Barradão com o objetivo de reeditar o feito do primeiro turno, quando goleou o Vitória por 4 a 1 pela 11ª Rodada, no Serra Dourada.
Na ocasião, o time estava a dois jogos sem vencer. Desta vez, é o contrário. O Esmeraldino vem de dois triunfos seguidos: nas duas últimas rodadas, dentro dos seus domínios, superou a Ponte Preta e o Criciúma, por 2 a 1 e por 1 a 0, respectivamente.
O técnico da equipe goiana, Enderson Moreira, ainda não sabe se poderá contar com o lateral-direito Douglas, artilheiro da equipe com três gols, que sente dores no joelho. Oziel deverá ser o substituto.
Vitória X Goiás - 30ª Rodada da Série B 2011.
Local: Estádio Manoel Barradas, em Salvador(BA).
Data: Sábado, 15 de outubro.
Horário: 16h20.
Árbitro: Cláudio Mercante (PE).
Assistentes: José P. Wanderlei da Silva (PE) e Clovis Amaral da Silva (PE).
Vitória: Douglas; Alison, Maurício e Jean; Nino Paraíba, Zé Luís, Uelliton, Charles Vágner, Fernandinho e Geovanni; Fábio Santos. Técnico: Vágner Benazzi.
Goiás: Harlei; Oziel, Rafael Toloi, Marcão e Netinho; Leandro, Thiago Mendes, Alan Bahia e Marcelo Costa; Iarley e Guto. Técnico: Enderson Moreira.

A TARDE

Fábrica da Volks ma Bahia dependerá de incentivos

Raul Spinassé / Ag. A TARDE


O governador Jaques Wagner reconheceu nesta quinta, 14, que a Bahia terá dificuldades em atrair a nova fábrica da Volkswagen, caso não tenha um regime especial de incentivos fiscais por parte do governo federal. Para ter competitividade na disputa pela montadora, que já anunciou a intenção de erguer uma nova planta no Brasil, o governo baiano vai trabalhar junto ao governo federal pela ampliação dos incentivos previstos na Medida Provisória 512, que prevê um regime especial para montadoras que se instalem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O objetivo é garantir incentivos fiscais federais equivalentes aos que foram concedidos à Ford, que se instalou na Bahia em 2001, e à Fiat, que está implantando uma fábrica em Pernambuco. Segundo Wagner, estas duas montadoras de grande porte da região vieram para o Nordeste por conta do incentivo federal.
“Eu insisto que o governo federal tem que ter uma política de desenvolvimento regional que faça um programa automotivo e de desenvolvimento industrial para o Nordeste. É muito cruel deixar a atração de investimentos só para os governadores, sobra apenas a famosa guerra fiscal”, destacou o governador.
A Volkswagen confirma as negociações para a nova fábrica com seis estados brasileiros. Dentre eles estão São Paulo e Paraná, locais onde a montadora já possui unidades de produção, além de Bahia, Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O objetivo da Volkswagen é ampliar a produção no Brasil de 3.500 para 4.500 carros por dia.
Isonomia - A intenção de brigar por um regime especial para a região foi confirmada pelo senador Walter Pinheiro (PT). “Queremos isonomia entre as regiões. A Volkswagen já manifestou o interesse em vir para o Nordeste, aproveitar o crescimento do nosso mercado. Mas eles alegam que precisam de um diferencial para vir para a região”, afirmou Pinheiro, reconhecendo deficiências na infraestrutura e distância dos principais mercados como pontos que pesam contra a Bahia.
Na avaliação de Pinheiro, apesar de oficializar uma nova abertura para a desconcentração da indústria automotiva, a Medida Provisória 512 não promoveu grandes mudanças em termos de competitividade. “O grande problema é o prazo do crédito tributário, que é considerado curto em relação aos regimes concedidos para Ford e Fiat”, destacou o senador baiano.
O incentivo federal das montadoras no Nordeste prevê às montadoras já instaladas isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até 2020.
Para o governador Wagner, a Bahia é o Estado mais competitivo para o setor automotivo fora do eixo Sul-Sudeste. “A Bahia é muito competitiva em tudo que a gente pode oferecer. Temos mão de obra qualificada, experiência industrial e o maior mercado do Nordeste. Se instalar aqui significa estar perto de um importante centro consumidores”, argumentou.
No entanto, segundo Wagner, o regime especial seria necessário para compensar os custos logísticos para atingir os mercados do Sul e Sudeste. “A empresa faz conta e vai ver que, se não tiver incentivo federal, será difícil vir para a região”.
Regime especial - O regime de incentivos que beneficiou Pernambuco, com a Fiat, e a Bahia, com a extensão dos benefícios fiscais para a Ford, foi previsto na Medida Provisória 512. A Fiat ainda se beneficiou de alterações temporárias na lei, que permitiram a extensão da isenção do IPI para quem apresentasse novos projetos de investimento num prazo de apenas 34 dias.
Os benefícios fiscais foram originalmente implementados na Lei 9.440, cujo prazo acabaria em janeiro de 2011. Em novembro do ano passado, o prazo foi estendido para 2020, beneficiando a Fiat e a Ford.

A TARDE

Bancários e Fenaban fazem acordo para encerrar greve

Acordo precisa ser aprovado pelos sindicatos em assembleia

A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) e os representantes do Comando Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) chegaram na noite desta sexta-feira (14) a um acordo para encerrar a greve dos bancários, que teve início no dia 27 de setembro.

Segundo Carlos Cordeiro, presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, a Fenaban apresentou proposta de 9% de reajuste sobre salários, retroativos a 1º de setembro, e 12% de reajuste no piso da categoria, que passa de R$ 1.250 para R$ 1.400.

Também houve avanço na discussão sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A partir de agora, cada trabalhador poderá receber até 2,2 salários mais R$ 2.800 por ano (contra 2,2 salários mais R$ 2.400).

"Para a gente é um resultado positivo porque o grande debate, o principal entrave, era em relação ao reajuste. Agora teremos 1,5% de aumento real", disse Cordeiro. A proposta anterior da Fenaban era de aumento de 8%, o que resultaria num ganho real de 0,56%.

Em relação ao piso da categoria, o aumento real foi de 4,3%, segundo o presidente da Contraf.

"Este foi um processo de negociação bastante longo, mas que finalmente levou a um acordo entre as partes, construído na mesa de negociação", disse, em nota, o diretor de Relações do Trabalho da Fenaban, Magnus Apostólico.

Assembleias
Os sindicatos estaduais precisam aprovar a proposta em assembleias, previstas para ocorrer na segunda-feira."Vamos orientar os sindicatos a aceitar a proposta", afirmou Cordeiro. Se o acordo for aprovado pela maioria dos cerca de 140 sindicatos da categoria, os bancários retornam ao trabalho na terça-feira (18).

De acordo com a Fenaban, o auxílio-refeição será de R$ 19,78 e a cesta-alimentação passa para R$ 339,08 por mês, além de 13ª cesta no mesmo valor. O auxílio creche mensal será de R$ 284,85 por filho até 6 anos. As informações são do G1.

Correio da Bahia

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Fenaban chama bancários para rodada de negociações nesta quinta-feira

Reunião de negociação para tentar acabar com a greve da categoria será às 16h



A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) rompeu o silêncio e convidou nesta quarta-feira (12) o coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, para uma reunião de negociação às 16h desta quinta-feira, para tentar acabar com a greve da categoria, iniciada em 27 de setembro e que mantém mais de 9 mil agências bancárias fechadas em todo o país.

A informação foi divulgada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) logo depois da manifestação da Fenaban. Como afirma Carlos Cordeiro, que também preside a Contraf, “foi a força da greve que reabriu finalmente o diálogo e agora esperamos que os bancos venham para a mesa de negociações com uma proposta decente, que atenda às justas reivindicações da categoria”.

A greve, que já é a maior da categoria nos últimos 20 anos, foi deflagrada depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban, que significa apenas 0,56% de aumento real. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais a inflação do período), valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados, mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral, entre outros pleitos.

"Os bancos brasileiros são os que mais lucram na América Latina, no entanto, pagam um piso salarial menor do que o recebido por argentinos e uruguaios, mas pagam bônus milionários para seus altos executivos, os maiores do continente", aponta Cordeiro.

Conforme pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Contraf-CUT, o salário inicial pago pelos bancos brasileiros em agosto de 2010 era equivalente a US$ 735, mais baixo que o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase a metade do valor recebido pelos argentinos (US$ 1.432).

"Um país onde os altos executivos dos bancos chegam a ganhar até 400 vezes mais que o piso salarial da categoria não pode ser chamado de justo", sustenta o dirigente sindical. "Além disso, os bancos utilizam a alta rotatividade do mercado de trabalho, muito maior que em outros países, para reduzir a massa salarial dos bancários”. As informações são da Agência Brasil.

Correio da Bahia

Justiça determina fim da greve dos Correios

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou nesta terça (11) que os trabalhadores dos Correios, em greve há 28 dias, voltem ao trabalho a partir de quinta-feira (13), já que amanhã (12) é feriado nacional. No julgamento do dissídio coletivo pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC), os ministros também autorizaram a empresa a descontar no salário dos grevistas o equivalente a sete dias de greve e os demais 21 dias de paralisação devem ser compensados com trabalho extra nos fins de semana. No caso de descumprimento da determinação, a multa diária estabelecida foi R$ 50 mil.
O relator do processo, ministro Maurício Godinho Delgado, considerou a greve não abusiva e sugeriu que todos os dias não trabalhados fossem apenas compensados com trabalho extra, e não com o desconto no salário dos trabalhadores. Já o presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, defendeu o desconto de todos os dias parados. Segundo ele, a legislação determina que a empresa não tem obrigação de pagar pelos dias em que os serviços não foram prestados, pois a greve implica em uma quebra de contrato entre empresa e trabalhadores.
Para Dalazen, houve falta de razoabilidade e de bom-senso na condução da greve pelos trabalhadores. “A solução negociada deveria ter sido alcançada em diversos momentos e não se alcançou por falta de sensibilidade e porque há pessoas infiltradas no movimento paredista que talvez estejam mais interessadas em que haja uma radicalização de posições. A greve em determinados momentos teve contornos inequivocadamente políticos”.
Em relação às cláusulas financeiras, os ministros determinaram que sejam cumpridos os pontos do acordo firmado na primeira audiência de conciliação entre as partes, que prevê o aumento real de R$ 80 a partir de 1º de outubro e reajuste linear do salário e dos benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto.
Durante o julgamento do dissídio, o advogado da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), Gustavo Ramos, disse que os trabalhadores jamais tiveram a intenção de lesar a sociedade. Ele sustentou que a greve foi pacífica e argumentou que a melhor forma de solucionar a questão dos dias parados é a compensação com trabalho, o que evitaria o pagamento de horas extras para que o serviço fosse colocado em dia.
O advogado dos Correios, Jeferson Carús Guedes, alegou que a greve é abusiva especialmente pela natureza essencial do serviço prestado pela empresa. Ele também solicitou que o TST determinasse o desconto dos dias não trabalhados do salário dos grevistas.
Os Correios instauraram o dissídio coletivo no TST no fim de setembro, depois da falta de acordo entre a empresa e os trabalhadores sobre os termos do acordo coletivo. Foram realizadas duas audiências de conciliação mediada pelo TST e uma reunião com o ministro relator. Na primeira audiência, as duas partes chegaram a um consenso, mas a proposta foi rejeitada pelos 35 sindicatos da categoria. Nos outros dois encontros, não foi possível chegar a um acordo, por isso, a questão foi julgada pela SDC.
A última greve dos Correios ocorreu em 2009 e durou 12 dias. A maior greve foi em 1994, quando os trabalhadores ficaram parados por 32 dias, e a questão também foi decidida pelo TST.

A TARDE

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mulher Ketchup é recebida com festa em Pindobaçu


Erenildes Araújo (Lupita), ou simplesmente Mulher Katchup foi recebida com festa pelo povo de Pindobaçu. Sua chegada ocorreu às 11 horas da manhã dessa segunda-feira, 03 de outubro, em frente à Pracinha onde uma multidão a estava esperando bem como a Banda local denominada Primodart que tocou o hit do momento "Melô da Mulher Katchup" que, segundo disseram pessoas presentes, vai bombar nesse verão. Acompanhada de uma equipe de TV da capital, Lupita causou grande alvoroço próximo à Praça Pedro Luiz, onde acontecia a feira da cidade. Distribuindo simpatia, autógrafos, poses para fotos, abraços e euforia, a Mulher Ketchup foi a sensação de todos que estavam presentes. Ainda na Pracinha, a "celebridade" pindobaçuense foi ao encontro do marido Dirlan Carvalho, que se encontrava presente onde, através do apoio da equipe de TV, voltou aos seus braços, sob aplausos e gritos de todos.






Veja o vídeo da Banda Primodart: