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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Edílson é relacionado e pode estrear pelo Bahia nesta quarta

Rogerinho também está na lista, mas espera regularização, aguardada desde dezembro do ano passado.
O atacante Edílson pode estrear com a camisa do Bahia nesta quarta-feira contra o Madre de Deus, às 20h30m, em Pituaçu. O “Capetinha” está na lista dos relacionados do técnico Renato Gaúcho para o duelo. O meia Rogerinho também foi chamado, mas ainda espera a regularização.

Edílson deve começar a partida no banco, já que não joga há dois anos e ainda não está na forma ideal. O goleiro Fernando substitui o lesionado Marcelo. O restante do time, provavelmente, será o mesmo que iniciou o Ba-Vi.

Rogerinho tem que ser regularizado até o fim da tarde desta terça-feira, caso contrário fica fora da partida. O comandante tricolor relacionou 21 atletas, então três serão cortados antes do jogo em Pituaçu.

Confira a lista completa:

Goleiros: Fernando e Omar
Laterais: Rafael e Ávine
Zagueiros: Menezes, Vagner e Thiago
Volantes: Bruno Silva, Marcone, Mateus e Leandro
Meias: Abedi, Ananias, Roberto, Mauricio, Juninho, Rogerinho e Raphael Luz
Atacantes: Edílson, Rodrigo Gral e Wilson Júnior.

Globo.com

Após vencer o Ba-Vi, Leão já pensa no jogo contra o Ipitanga

Técnico Ricardo Silva já relacionou o time para partida desta quarta-feira. Única mudança é a ausência do lateral-esquerdo Pelezinho.

Passada a euforia pelo triunfo por 2 a 0 no clássico contra o Bahia, no último domingo, o Vitória volta suas atenções para a próxima partida pelo Campeonato Baiano, quarta-feira, às 21h, diante do Ipitanga, no Estádio Pedro Amorim. Para o confronto, o técnico Ricardo Silva relacionou 19 atletas.

A única mudança em relação ao Ba-Vi é o corte do lateral-esquerdo Pelezinho. Nesta terça-feira, o elenco rubro-negro se reapresentou pela manhã. A viagem para Senhor do Bonfim está prevista para a parte da tarde.

Confira a lista dos relacionados:


Goleiros: Viáfara e Lee
Laterais: Egídio e Nino
Zagueiros: Anderson Martins, Wallace e Vilson
Volantes: Vanderson, Uelliton e Neto
Meias: Kleiton Domingues, Ramon Menezes, Bida, Elkeson e Rafael Granja
Atacantes: Edson, Neto Berola, Índio e Schwenck

Globo.com


Schwenck passa a autoria do gol ao seu verdadeiro dono

Enquanto a torcida rubro-negra vibrava com o primeiro gol do Ba-Vi, no domingo, o placar eletrônico do estádio de Pituaçu creditava o feito ao camisa 9 do Leão, Schwenck. Equívoco que tornaria a se repetir no tento decisivo, assinalado pelo telão do Roberto Santos como tendo partido dos pés do meia Neto.

No segundo gol, a clareza do lance não deixou dúvidas sobre o verdadeiro autor da jogada, o veterano Ramon Menezes. No primeiro, não. Aos cinco da etapa final, em cobrança de escanteio, Wallace desviou a bola de cabeça, esta passou por trás do lateral Ávine, do Bahia, bateu na trave e sobrou para o estreante atacante estufar as redes.

Início com o pé direito, faro de goleador, oportunismo de artilheiro foram apenas algumas das alcunhas atribuídas a Schwenck pela imprensa esportiva, prontamente comprada pela torcida rubro-negra, carente, há tempos, pela chegada de um legítimo camisa 9 para suprir o setor.

Corretor líquido - Na súmula do jogo, divulgada, nesta segunda-feira, 25, no site da Federação Baiana de Futebol (FBF), porém, o nome de Wallace aparece como autor do primeiro gol do Ba-Vi.

O detalhe é que, no documento, é perceptível uma alteração, pelo uso de um corretor líquido, no espaço justamente onde consta o nome de Wallace e também no número do atleta.

O árbitro da partida, Jailson Macedo Freitas, explica: “Estava em uma posição privilegiada no momento do gol. Quando Wallace tocou de cabeça, vi ela [a bola] entrando no gol. Como tenho como filosofia consultar todos os envolvidos na partida, perguntei ao Alessandro Matos [bandeira do jogo] e aos olheiros que estavam me auxiliando pelo ponto eletrônico, o que eles tinham achado, isso depois do jogo. Eles todos foram unânimes em apontar o gol, assim como eu, a Wallace, por isso coloquei na súmula ”.

Sobre a rasura no documento, Jailson justifica como um erro na transcrição. “Não é aconselhável, mas às vezes acontece e passamos o corretor. Nesta mesma súmula, na relação dos jogadores reservas do Bahia, usamos também o corretor, pois, sem querer, copiamos os jogadores do Vitória no lugar. É ruim... Mas não atrapalhou o desempenho dos árbitros no Ba-Vi”, disse.

Tecnologia - Coincidentemente, o presidente da Fifa, Joseph Blatter admitiu, na segunda, ser favorável ao uso de tecnologia no futebol para identificar se a bola cruzou ou não a linha do gol. Entusiastas já admitem ser o primeiro passo para a implantação da tecnologia de chips no esporte.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Bahia goleia o Colo-Colo na estreia do Baianão

Alguém reparou na coincidência no título? O Bahia sofre com um longo e cansativo jejum, sem vencer o Campeonato Estadual desde 2001. E foi justamente no ano da última conquista que o tricolor conseguiu, na estreia, uma goleada parecida com a deste domingo, na largada do Baianão 2010: 5 a 1 sobre o Colo-Colo, em Ilhéus. Há nove anos, o placar foi de 5 a 2 sobre o Juazeiro, mas na Fonte Nova.

Nos oito campeonatos seguintes, o tricolor começou três vezes com derrota, faturou outras três vitórias magras e houve dois empates. O massacre no sul do Estado era o que a torcida esperava para ganhar ainda mais confiança no time comandado pelo astro Renato Gaúcho, que teve os desfalques das principais contratações – o meia Rogerinho e oatacante Rodrigo Gral, que ainda não foram regularizados – e do zagueiro e capitão Nen, machucado.

No lugar do último citado, entrou o recém-contratado Vágner, que vestiu a camisa 4 e a faixa de capitão que eram para ser de Nen. O beque correspondeu e marcou os dois primeiros gols, ambos de cabeça, em jogadas ensaiadas por Renato Gaúcho. Os cruzamentos foram de Abedi e Mauricio, após cobranças de escanteio.

“Agradeço a Renato pela confiança que me deu e a Deus por ter chegado no meio da pré-temporada e já estar apto para jogar”, vibrou Vágner.

No final da primeira etapa, aos 40 minutos, o garoto Mauricio, que entrou no lugar de Rogerinho, fez o gol mais bonito da partida. Ele tabelou com Hélder e deu um toque esperto na saída do goleiro Paulo César.

“O clube tem acreditado na base, que fez o time dar a volta por cima no ano passado e está aí para quem quer ver”, valorizou Mauricio, de 19 anos.

Na etapa final, Leandro ampliou logo aos quatro minutos, concluindo de cabeça escanteio cobrado por Abedi. Aos 13, o mesmo Abedi fechou a contagem tricolor, ao aproveitar rebote de Paulo César. Romário descontou para o Tigre.

O treinador Renato Gaúcho admitiu que não esperava a goleada. “O placar foi surpreendente, mas não vamos nos iludir. Vi muitas falhas na equipe, que precisa subir de produção. A cada rodada o time vai evoluir”, garantiu o comandante. No lado do Colo-Colo, a diretoria assegurou que Edu Lima permanece como técnico.

Nesta segunda-feira, 18, na Sede de Praia, das 9 às 15 horas, começam a ser vendidos os ingressos para o jogo de quarta, em Pituaçu, contra o Vitória da Conquista. O preço da arquibancada é R$ 30 a inteira, com meia a R$ 15.

Gato na Copinha - Eliminado na segunda fase da Copa São Paulo, o Bahia teria o futuro comprometido na competição mesmo que avançasse. O goleiro Domingos, titular em todos os jogos da primeira etapa, admitiu que adulterou a identidade para atuar no torneio de categoria sub-18.

O coordenador das divisões inferiores do tricolor, Newton Mota, explica como o clube ficou sabendo do caso: “Recebemos uma carta do Barueri (adversário na 2ª fase), em que eles nos informavam que o goleiro Domingos é de 1988, e não de 91, como dizia a sua atual documentação. Isso foi pouco antes de começar a partida. Sabendo disso, chamamos o jogador no vestiário e, depois de resistir um pouco, ele acabou assumindo”, disse o dirigente. Quem atuou diante do time paulista foi o reserva Victor Hugo.

Domingos, que teve seu contrato rescindido, já havia adulterado a identidade para o ano de 88 há três anos, quando fez teste no Barueri. Na verdade, o goleiro é de 1986. Segundo ele, foi um conhecido de Sergipe que o incentivou a cometer o delito. O Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê punição de 180 a 720 dias para esses casos. O atleta já havia disputado a Copinha do ano passado, com a camisa do Flu de Feira.

Proposta - O Bahia pode vender o atacante Wilson Júnior, de 18 anos, para um grupo de empresários, que pretendem emprestar o atleta para o Grêmio. Foi oferecido R$ 1,25 milhão, mas o tricolor ainda avalia a possibilidade de liberar o jogador.

“Não está decidido porque não queríamos perder os direitos federativos dele”, explicou o superindente Elizeu Godoy. Segundo ele, o Bahia, que tem 80% dos direitos econômicos (antigo passe), ficaria com apenas 30%, mas quer que a promessa continue até o final da temporada. O clube também negocia o empréstimo de Douglas, Willames e Mário ao Juventus de Jaraguá do Sul.

A TARDE

Vitória bate com dificuldade o Camaçari em Pituaçu

Parecia uma etapa do Rally Dakar, mas foi a estreia do Vitória no castigado gramado de Pituaçu, cheio de areia e buracos, pelo Campeonato Baiano. Neste domingo, 17, O rubro-negro suou para vencer o Camaçari, por 2 a 1, faltando uma semana para o primeiro Ba-Vi do ano.

Dois problemas para o Vitória. O primeiro, de responsabilidade do técnico Ricardo Silva, é melhorar o entrosamento do grupo, já para o jogo de quarta, contra o Itabuna, fora de casa. Seu elenco mostrou vontade, mas precisa de ritmo e mais calma nas jogadas ofensivas.

Enquanto isso, o Leão e o rival Bahia se preocupam com as condições do gramado de Pituaçu. O que se viu neste domingo foi um campo de várzea dentro de uma estrutura de estádio moderno. A buraqueira quase termina em prejuízo para o Vitória. Autor do segundo gol, o prata da casa Edson correu para comemorar, pisou no buraco e quase sai com o tornozelo lesionado.

Do lado do Camaçari, o zagueiro Klezio saiu machucado após lance semelhante ao do centroavante vermelho e preto. Areia também preocupa para o Ba-Vi. Bastava qualquer corrida de um atleta para ver uma chuva de areia no ar.

O coordenador do estádio, Hélio Ferraro, não dá boas notícias sobre as condições do tapete para o clássico do dia 24. “O gramado só estará bom em 30 dias. Foi colocada areia, que ainda não fixou. Agora é água e adubo até próximo domingo”, garantiu.

Para Hélio, o gramado estava neste domingo com 75% da capacidade. É muito otimismo pelo que se viu. E pode ficar pior. Na estreia, foram dois jogos, profissional e juniores. Quarta, o Bahia volta a jogar e a tendência é ficar mais castigado para domingo.

O jogo - O Vitória até começou bem. O Camaçari apenas assistia às jogadas e boas assistências de Ramon, além do esforço de Índio. Neto Berola também mostrava luta, mas repetiu os erros de 2009. O atacante continua achando que pode driblar três de vez e voltou a perder boas chances.

A primeira aconteceu aos 23, quando Ramon deixou Berola de cara, mas o atleta perdeu. Porém, três minutos depois, Berola se redimiu. Jogada parecida, mas desta vez bola na rede do Camaçari.

Após o tento, o time desligou e deixou o duelo tão feio quanto o gramado. O resultado não poderia ser outro. Aos 46, com um Leão sonolento, o time do Pólo aproveitou confusão na área e o atacante Kleuber completou.

No retorno do intervalo, o Vitória estava melhor, mas faltava um detalhe. Ou melhor, três. As laterais estavam apagadas e a falta de centroavante prejudicava. Porém, Ricardo Silva enxergou os setores carentes e não pensou duas vezes antes de mudar. “Precisamos mudar as laterais e buscar um homem fixo na área”, resumiu Silva.

Com uma tarde apagada, Pelezinho cedeu lugar a Egídio, que deu outra cara ao lado canhoto rubro-negro. Rafael entrou no setor oposto e o garoto da base Edson ficou no lugar de Berola. A cara mudou e o resultado também. Índio, antes mais como ala, voltou ao ataque e deixou Egídio mandar no lado esquerdo e não decepcionou.

Aos 33 do segundo tempo, Egídio cruzou na medida para Edson marcar. Depois, o Leão continuou melhor e poderia ampliar, se não fosse uma falha do árbitro Lúcio de Araújo, que não apitou um pênalti em Ramon.

A trave também ajudou. Ao todo, foram quatro bolas no poste, inclusive uma de Índio, que não conseguiu dar sua flechada no retorno ao clube. O time volta nesta segunda-feira, 18, aos trabalhos e deve viajar na terça, 19, para Itabuna. As alas podem mudar.

Pela equipe junior, o Vitória foi bem mais eficiente que o profissional. Aplicou 9 a 0 no Camaçari na preliminar do duelo principal do Baianão.

A TARDE